DA REDAÇÃO O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, compareceu nesta quarta-feira, 5/11, a reunião conjunta das Comissões de Assuntos Metropolitanos - presidida pelo deputado Edmir Chedid (PFL), de Serviços e Obras Públicas - presidida pelo deputado Sebastião Arcanjo (PT), e de Transportes e Comunicação - presidida pelo deputado Rodrigo Garcia (PFL).Ao responder sobre as demissões no Metrô, o secretário justificou sua decisão afirmando que 82% do que a empresa arrecada é gasto com pessoal e que os demitidos, em sua maioria, eram aposentados que continuavam a trabalhar (120) e pessoas que preferiram sair espontaneamente da companhia (40). Os restantes ocupavam cargos de confiança e tinham altos salários.Em relação aos camelôs que trabalham nas estações e nos trens da CPTM, o secretário abriu a possibilidade de receber uma comissão para discutir formas de compatibilizar as necessidades funcionais de operação das plataformas e trens e o trabalho dos informais. Os camelôs sustentam que a empresa abriu licitação para empresas que queiram explorar pontos comerciais, o que impediria o trabalho deles nas áreas administradas pela CPTM.Fernandes apresentou os planos da secretaria para o próximo ano e respondeu às indagações dos parlamentares e representantes de diversas entidades. "Ainda temos muito que fazer, mas iremos avançar em todas as áreas", afirmou Fernandes, ao divulgar obras na linha 4 ( Vila Sônia - Estação da Luz), linha 2 ( Paulista) e linha 5 ( Capão Redondo - Chácara Klabin) do Metrô e a remodelação dos trens de subúrbio e maior integração das linhas de ônibus com o transporte por trilhos. Acompanhado pelos presidentes do Metrô, Luiz Carlos Frayze David, EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Joaquim Lopes da Silva Jr. e CPTM (Cia Paulista de Trens Metropolitanos), Fernandes informou que a sua pasta atua em três regiões metropolitanas (Baixada Santista, São Paulo e Campinas) e atende a 6 milhões de usuários do metrô, de trem e das 360 linhas de ônibus intermunicipais.