Sob a influência de Jackson Pollock

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
25/10/2006 16:49

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Tácio Andreassi " <i>Abstrato</i><a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Pollock-TacioAndreassiAbstrato_ok.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Lizeth Luz " <i>Quante</i><a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Pollock-LIZETHOBRA-OK.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Oskar Orsi - <i>Tributo a Pollock</i><a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Pollock-oskarorsi_ok.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Emerson Zalotti - <i>Homenagem a Pollock</i><a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-Pollock-EmersonZalotti0homenagem0Pallock_ok-.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

É curioso sublinhar que a pintura de Jackson Pollock, que fez escola nos Estados Unidos, está exatamente nos antípodas da arte precisa e medida de Piet Mondrian, que não fez menos escola na França.



A violência de sua obra é totalmente exterior. Na realidade, essa pintura agressiva é executada lenta e seriamente. Não existe nenhuma provocação nesse pintor, mas uma necessidade real de executar o que ele faz: uma união íntima entre o homem e a obra.

Jackson Pollock, que morreu há 50 anos, costumava dizer: "Minha pintura não vem do cavalete. Prefiro aplicar a tela ao muro, contra a parede nua, ou estendê-la ao chão, porque sinto necessidade da resistência de uma superfície dura. Me sinto mais à vontade para trabalhar no chão. Me sinto então mais próximo da pintura fazendo parte dela de qualquer maneira".

Alguns artistas brasileiros, como Emerson Zalotti, Lizeth Luz, Oskar Orsi e Tacio Andreassi, que têm obras no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, foram influenciados pela escola do mestre abstracionista. Dedicamos esta página a obras desses quatro artistas.

Homenagem a Pollock, de Emerson Zalotti " Essa obra assinala as coordenadas emotivas de uma espécie de papel de sonhos e de esperanças que exprime com intensidade um instante registrado no fluxo do tempo.

Quante, de Lizeth Luz" O que nos fascina em sua obra é a luz e sua ambigüidade, o espaço e sua estrutura, o quadro como fonte ativa de luz, a vibração do trabalho sobre a "visão", o quadro como recorte de um espaço universal e, finalmente, o quadro como um espaço mental.

Tributo a Pollock, de Oskar Orsi " Seus arabescos por camadas cromáticas sobrepostas constituem uma forma de libertação interior que alcança um certo delírio intelectual ou uma espécie de exorcismo.

Abstrato, de Tácio Andreassi " A vivacidade de sua pintura é toda exterior. Em realidade, ele a executa lenta e seriamente. Não existe nenhuma provocação do autor em sua obra, mas uma necessidade real de concretizar o que ele faz e como o faz: uma união íntima entre o homem e a sua criação.

alesp