Vice de Embu pede volta de escolta policial para prefeito


14/05/2003 21:04

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Deputado Emidio de Souza recebe o vice-prefeito da Estância Turística de Embu, Roberto Terassi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Embu140503.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA ASSESSORIA

O vice-prefeito da Estância Turística de Embu, Roberto Terassi (PSB), esteve na manhã desta quarta-feira, 14/5, no gabinete do primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado Emidio de Souza (PT), para pedir sua intervenção junto às autoridades estaduais no sentido de restituir escolta policial ao prefeito da cidade, Geraldo Leite da Cruz (PT), ameaçado de morte e vítima de atentado à bomba. O prefeito retornou ontem de Portugal, onde fez tratativas para trazer uma faculdade a sua cidade.

Emidio de Souza disse que trataria do assunto em audiência com o secretário de Estado da Casa Civil, Arnaldo Madeira, e pretende fazer o mesmo com o governador Geraldo Alckmin. Isto porque, de acordo com o primeiro-secretário, na audiência com o secretário da Casa Civil conversaria também sobre a definição da data em que o governador estará em Embu para liberar recursos do Fundo Metropolitano de Financiamento (Fumef) para o município, confome já acertado.

Denúncias

Roberto Terassi relatou que as ameaças de morte contra o prefeito começaram em 1999, época em que Geraldo Cruz era vereador de Embu. Na ocasião, ele denunciou irregularidades na participação de vereadores da cidade em congressos nacionais e internacionais, escândalo à época conhecido como "a farra dos congressos". As denúncias resultaram na cassação do mandato de 18 dos 19 vereadores da Câmara Municipal local. O único a não ser cassado foi justamente o atual prefeito.

Posteriormente, já eleito prefeito, as ameaças contra sua vida continuaram e se materializaram em atentados à bomba contra a sua residência e à do secretário de Governo, Paulo Giannini, ocorridos na madrugada de 28 de novembro de 2001. A partir do atentado, o Serviço Reservado da Polícia Militar passou a fazer a escolta pessoal do prefeito. No dia 7 de maio último, no entanto, o comandante do 25º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, tenente coronel Silas Santana, determinou a suspensão da proteção policial.

"As ameaças começaram, primeiro, relacionadas a denúncias de irregularidades nas viagens dos vereadores e, posteriormente, por ter contrariado interesses de grupos que usavam o poder público em benefício próprio", observou Roberto Terassi. "Por isso vim solicitar ao deputado Emidio de Souza sua interferência para garantir a segurança pessoal de nosso prefeito".

alesp