Projeto de lei orçamentária para 2012 chega à Assembleia Legislativa

Presidente considera estimativa de receita, de R$ 156 bilhões, mais realista que a de peças anteriores
30/09/2011 20:20

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Samuel Moreira, Simão Pedro, Antonio Alwan e Barros Munhoz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/EntregaOrcamento30set11RobNomeada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Antonio Alwan e Barros Munhoz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/EntregaOrcamento30set11Rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Com uma arrecadação estimada em R$ 156 bilhões, chegou na manhã desta sexta-feira, 30/9, na Assembleia Legislativa, o projeto de lei orçamentária para 2012. O presidente Barros Munhoz, o líder do governo Samuel Moreira (PSDB) e o deputado Simão Pedro (PT), membro da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, receberam a proposta do Executivo, entregue pelas mãos do secretário-adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Antonio Baklos Alwan.

O Orçamento para 2012 é cerca de 10% maior do que o aprovado no ano passado e, segundo o secretário-adjunto, esse aumento mantém-se na previsão de custeio e investimento, este último da ordem R$ 21 bilhões. "Os investimentos continuam priorizando as áreas da saúde, educação e segurança pública, como já vem acontecendo desde o último ano", disse Antonio Baklos Alwan.

Os parlamentares concordaram que o aumento proposto torna o Orçamento mais próximo do real. "Agora vamos analisar, tecnicamente, programa por programa, e apresentar as nossas propostas considerando as audiências públicas que realizamos em todo o Estado e a prioridade na área social que defendemos", disse Simão Pedro. Para Samuel Moreira, o projeto do Executivo espelha um crescimento prudente. "A proposta mantém a valorização dos servidores e investimentos na mobilidade, com o Rodoanel e a ampliação do Metrô, dando continuidade a uma política que o governador Geraldo Alckmin já vem realizando", avaliou.

"O orçamento é mais realista", concordou o presidente Barros Munhoz. Há, porém, segundo ele, à primeira impressão, procedimentos com os quais não está de acordo. Como exemplo, citou o entendimento de que investimentos em obras poderiam ser um pouco menores, para que houvesse mais recursos destinados a pessoal. "Espero que o Legislativo dê sua contribuição para que o Orçamento seja melhorado, dando aos servidores de todos os setores do Estado condições e ânimo para atender bem a população", concluiu o presidente.

O projeto de lei, que inicia agora sua tramitação na Assembleia, estabelece as receitas e despesas para o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

alesp