Em reunião informal com a Comissão de Finanças e Orçamento, o secretário da Educação, Gabriel Chalita, prestou esclarecimentos a respeito de vans e microônibus para transporte escolar que teriam permanecido por mais de 30 dias no pátio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Presidida pelo deputado José Caldini Crespo (PFL), a reunião contou também com a presença dos deputados Pedro Tobias (PSDB), Maria Lúcia Prandi (PT), Vitor Sapienza (PPS), Mauro Bragato (PSDB), Rosmary Corrêa (PSDB), Roberto Felício (PT), Edson Aparecido (PSDB), Vanderlei Macris (PSDB) e Ricardo Tripoli (PSDB).Segundo Chalita, os 363 veículos comprados por meio de pregão eletrônico foram destinados a diversas regiões escolhidas por critérios técnicos. O prazo de permanência dos veículos no pátio, de acordo com o secretário, foi de aproximadamente 30 dias. "Considero este prazo bastante razoável uma vez que vários procedimentos legais são necessários antes de os veículos serem liberados", afirmou.A deputada Maria Lúcia Prandi e o deputado Roberto Felício questionaram o secretário quanto a um documento do Sistema de Gerenciamento e Acompanhamento de Orçamento, segundo o qual veículos teriam sido comprados pela Secretaria da Educação com dispensa de licitação. Chalita disse que nunca houve compra de veículos sem que todos os requisitos legais tivessem sido seguidos e citou a data em que o pregão presencial foi publicado no Diário Oficial.A reunião foi acompanhada por educadores e representantes de entidades ligadas à educação. Ao final, o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro, pronunciou-se afirmando considerar de grande importância a criação das escolas em tempo integral e pedindo que o governo não vete o projeto que estabelece número máximo de alunos por sala de aula.