Sombras e reflexos de luz reproduzem os sentimentos poéticos de Ellen J. Berg

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
15/03/2007 14:55

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Apollo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ellen Berg - Apollo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ellen J. Berg<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ellen Berg.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O pescador<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ellen Berg - O pescador.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Artista de talento, de fino desenho, conhecedora de técnicas diversas, Ellen J. Berg não é fria, nem acadêmica e muito menos abstrata, mas viva e palpitante. Submersa numa realidade que sabe descrever com clareza e lucidez expressiva e a colhe nos seus múltiplos aspectos.

A alegria, a dor, a tristeza, a morte, são estados de alma, situações que cada ser humano prova e a artista ao pintá-los escreve verdadeiras páginas de amor e de paz que todos os seres humanos podem e devem ler e compreender. Cada seu quadro reflete um momento de contemplação fecunda que implica num renovado ato de confiança na vida e do qual o observador se torna diretamente participante.

A habilidade, a exuberância artística dessa pintora, que experimenta as múltiplas e mais interessantes formas do figurativo e do paisagístico, evidenciam uma forte personalidade e um excelente domínio no uso das técnicas mais funcionais e mais expressivas da pintura moderna.

O traço de Ellen J. Berg é fluente, raramente se fecha em beco sem saída e em muitos casos não define superfícies, mas volumes, deixando no seu interior levitar o espaço. A cor, quase monocromática; não prevarica a acentuação gráfica, conseguindo ser assim seu natural complemento.

Nas obras "O pescador" e "Apollo", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, suas figuras parecem fora do tempo, mas alcançam uma imediata expressividade rica de presença humana. Elas são feitas de cromatismos que encontram equilíbrio através da equivalência de sombras e reflexos e a artista dela participa profundamente, com sentimento poético e comovido.

A artista

Ellen J. Berg, pseudônimo artistico de Ellen J. Berg de Engelhardt, nasceu em Königsberg, Alemanha, em 1938. Mudou-se para o Brasil em 1987 e a partir de 1993 iniciou-se nas artes pintando thangkas, representações iconográficas budistas. Atraída pela arte contemporânea, em 2001 começou a pintar abstrações, passando a representar atualmente corpos humanos sobre fundos abstratos.

Realizou sua primeira exposição individual ("Façamos as Pazes com o Meio Ambiente") no Sesc Pompéia e Centro de Convenções B"Naib B"Rith, São Paulo (2000).

A partir de então, participou das seguintes exposições coletivas: "Primavera com Arte", Reciclara Eventos; "VII Mostra de Artes Plásticas da ACM"; "XV Mostra de Arte da Granja Vianna"; Exposição Final de Ano 2001 (2001); "XVI Mostra de Arte da Granja Vianna"; "VII Concurso de Arte Livre Saint Germain"; "IV Salão Nacional de Primavera", Ateliê de Artes; "Made in Brazil", United States District Court, Maryland, EUA; "Matizes em Evidência", Elmi Ateliê & Galeria; "Cores de Outono", Casa da Fazenda (2002); "Espaço Cultural", Hotel Hilton; "Trace seu Caminho", MuBE, Galeria Cassiano Araújo; "Espaço Cultural", Hotel Hilton; "XVII Concurso de Arte Livre Saint Germain"; "XVII Mostra de Arte da Granja Vianna"; II Concurso de Artes Plásticas Arte de Mulher (obra selecionada); "Mostra Brasil-Portugal", Galeria Cassiano Araújo; "Coração e Arte", Espaço Cultural Incor (medalha de prata) (2003); Biennale de Roma (2° Premio Regione Lazio); "450 Anos de São Paulo", Casa da Fazenda; "1° Mostra de Artes", Aniversário de Cotia; "XVIII Mostra de Arte da Granja Vianna"; Centro Brasileiro-Britânico; Museu de Arte Moderna Campinas; Galeria Santos; Pólo Cultural dos 48° Jogos Regionais de Cotia; "Sombras e Cores", Espaço Cultural Infraero; e "Núcleo de Arte", Buenos Aires, Argentina (2004).

Possui obras em coleções particulares dos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Espanha e Brasil e em acervos oficiais como os da Corte Suprema de Maryland e do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp