Dia Internacional da Mulher: A figura feminina através da escultura

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
07/03/2007 20:56

Compartilhar:

A grávida, Rosa M. Serrano<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Rosa Serrano - A gravida.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> A Gorda, Leya Terranova <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Leya Terranova - A Gorda.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vênus, de Adina Worcman <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Adina Worcman - Venus.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mulher, de Gilda Prieto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Gilda Prieto -Mulher.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Desencantos, de Roberto Crivellé <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Roberto Crivele - Desencantos.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Feminilidade, de Daisy Nasse <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Daise Nasser - Feminilidade.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Quo Vadis?, de Guita Lerner<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/M-M-Guita Lerner - Quo Vadis.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Um episódio trágico acontecido nos Estados Unidos em 1857 motivou a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a decretar, em 1975, o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Operárias de uma fábrica de tecidos de Nova York que se uniram para reivindicar melhorias nas condições de trabalho foram contidas de forma violenta, o que culminou com a morte de 129 delas carbonizadas dentro da fábrica. A idéia de criar uma data para homenagear essas tecelãs e marcar um dia de luta feminina surgiu em 1910.

No dia formalmente a elas dedicado e em sua homenagem, reproduzimos nestas páginas esculturas de figuras femininas que integram o acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

A grávida, Rosa M. Serrano

Liberada de toda a convencionalidade acadêmica, amadureceu sua experiência na informalidade que não renega e mantém em suas esculturas. No seu figurativismo pessoal e estilizado, a artista equilibra plasticidade e ritmos, síntese de conteúdos metafísicos e linhas harmônicas.

Mestiça, Rosina D"Angina

Dotada de uma evidente nobreza das formas e despojada de qualquer academismo, a artista sabe imprimir uma vigorosa e profunda sensibilidade. Beleza de ritmos, seriedade de intenções, profundidade de estudo, poder de síntese e serenidade clássica constituem suas características.

A dama com máscara, de Elizabeth Tudisco

Plenitude das formas, sensualidade levada ao máximo, carregada de um orvalho como os brotos na primavera: é a imagem que se oferece ao primeiro olhar.

Mulher, de Gilda Prieto

Escultora de instinto demonstra um temperamento e uma força expressiva fora do comum. Através de suas obras, intuímos um lance vital sem inibições que se traduz em efeitos materializados no bronze e plasmados com força e firmeza.

Mãe Negra, Salazar

Seu instinto consegue modelar em chave moderna sensações e vultos de ontem e de hoje. Existe nesse artista uma habilidosa criatividade, um ritmo claro que se modula, sem inflexões literárias, com um corte sempre novo da composição.

A Gorda, Leya Terranova

Sem ser obrigada a respeitar a realidade fotográfica, a artista desenvolveu sua tendência estética, obtendo o resultado espetacular. Particularmente vigorosa, foi guiada pela disciplina para modelar sua figura, porque vigorosos também são os sentimentos humanos pelo tema enfocado.

Desencantos, de Roberto Crivellé

Suas composições esculturais revelam uma extraordinária habilidade na manipulação dos materiais e a capacidade de intuir as potencialidades existentes na seleção de cada peça. Como na melhor tradição "dadaísta", o espaçamento sistemático perseguido pelo escultor continua também na escolha dos títulos de suas obras.

Quo Vadis?, de Guita Lerner

Embora fascinada e animada pelo mito da antigüidade, a artista sabe com total domínio revelar o íntimo que emana de suas obras. Por outro lado, infunde na matéria aquela tensão e aquela delicadeza que a imagem pretendida necessita.

Vênus, de Adina Worcman

Felicidade e segurança no traço são virtudes que essa escultora possui em abundância e sabe utilizá-las. A artista não faz concessões à sua criatividade: constrói suas figuras com sobriedade e as enriquece, transformando-as em corpos vivos, respirantes e móveis.

Feminilidade, de Daisy Nasse

A escultora traduz na matéria sua calorosa e humana espontaneidade e a transforma numa realidade lírica e poética. Tensão e abandono poético se fundem em cada escultura, onde o elemento vivido se torna quase sonho, entrevisto, isto é, além dos limites fugazes da aparência real.

alesp