Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005


22/09/2005 18:58

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Therezinha de Godoy Zerbini, Maria Amélia de Almeida Teles, Heleith Saffioti e Margarida Genevois <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/dirhum57cint.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Clara Chaf e deputado Ítalo Cardoso <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/dirhum04cint.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Sob a presidência do deputado Ítalo Cardoso (PT), a Comissão de Direitos Humanos realizou nesta quinta-feira, 22/9, reunião sobre o tema "Mil mulheres para o Prêmio Nobel da Paz 2005".

A deputada Ana Martins (PCdo B) saudando as presentes salientou que, quando a mulher assume seu papel na sociedade os resultados são visíveis na evolução da sociedade, e citou o exemplo da luta pelo direito da mulher ao voto. "Somente pela organização poderemos desenvolver uma luta com objetivo certo, levando em conta a contribuição fundamental para o desenvolvimento da sociedade, parabenizo nas mulheres nomeadas todas as mulheres", disse a deputada.

Clara Chaf, coordenadora do Projeto no Brasil, explicou que as mulheres selecionadas são de diferentes estados, classes sociais, etnias, níveis educacionais e áreas de atividade, lembrando que as características comuns a todas as selecionadas são: a luta constante por um mundo mais igualitário, por uma construção de vida digna nas suas comunidades, no país, no planeta, trazendo a verdadeira paz.

Ao longo dos 104 anos de existência do Prêmio Nobel, apenas 13 mulheres foram contempladas com o prêmio da Paz. Pensando em equilibrar esta balança, sensivelmente favorável aos homens, as mulheres suíças iniciaram um movimento e criaram a Associação Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz, com o objetivo de chamar a atenção pública para o importante, embora muitas vezes pouco reconhecido, papel da mulher na construção de um mundo mais solidário e pacífico. Entre as Mil Mulheres selecionadas estão representantes de 153 países; o Brasil indicou 52, sendo 13 delas pelo Estado de São Paulo.

Entre as indicadas por São Paulo, presentes à reunião, estiveram a Dra. Albertina Duarte Takiuti, médica e coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; Eva Alterman Blay, pesquisadora e professora da USP; Heleieth Saffioti, socióloga e escritora de diversos livros sobre o drama do patriarcado e da violência; Margarida Genevois, ativista pelos direitos humanos; Maria Amélia de Almeida Teles, ativista feminista e de direitos humanos; Silvia Pimentel, advogada e professora universitária; e Therezinha de Godoy Zerbini, advogada e ativista política.

A comissão assumiu o Projeto Mil Mulheres, unindo-se aos objetivos de fazer a paz, trabalhando para erradicar todas as formas de violações, discriminações ou qualquer tipo de desrespeito aos direitos sociais.

No próximo dia 7/10, será divulgado o resultado do vencedor do Prêmio Nobel da Paz. As indicadas disseram que já se consideram vencedoras, pois estão sendo valorizadas pela sociedade com essa indicação pelo trabalho realizado com as mulheres.

alesp