Aprendizes revelam anseios de quem ingressa no mercado de trabalho
Preocupação dos jovens trabalhadores são salário e efetivação
A Assembleia Legislativa foi palco, nesta quinta-feira, 30/9, do Encontro Estadual de Aprendizes, realizado pela Instituição a Serviço da Juventude " Colmeia, o Centro de Formação e Integração Social de São Bernardo do Campo (Camp SBC) e Ongs que realizam orientação para a integração do jovem no mercado de trabalho.
Segundo a comissão organizadora do evento, constituída por participantes dos programas desenvolvidos pelas instituições, um dos objetivo do encontro foi mostrar os benefícios que podem ser auferidos a partir da orientação da Lei 10.097/2000, que alterou a CLT. Outra finalidade do evento, que se realizou na Casa por iniciativa do deputado Fernando Capez (PSDB), foi analisar qual seria a expectativa dos jovens em eventual mudança da lei. Foram apresentados os resultados de uma pesquisa realizada com mil jovens trabalhadores de todo o Estado.
Resultados da pesquisa
Respondendo à questão "Qual seria sua posição, se pudesse mudar algo na Lei de Aprendizagem?", 43% dos jovens gostariam de ter seu salário aumentado. A resposta ganha relevância quando analisada em conjunto com outros indicadores, que mostram casos em que o jovem é o cabeça da família ou provê seu próprio sustento.
"Querem ser efetivados na posição" foi o que responderam 32% dos jovens, enquanto 15% querem ter diminuída a carga horária e 5% se preocupam em minimizar o preconceito contra sua posição na empresa. A percepção dos jovens da diferença entre eles próprios e os funcionários regulares da empresa vão desde a diferença de salário, de carga horária, de função e outras existentes em menor proporção. Entretanto, se o jovem pudesse mudar a forma de estagiar na empresa, 31% responderam que não fariam nenhuma mudança, enquanto 15% batalhariam por sua efetivação, 10% gostariam de trabalhar na área específica de sua formação, 8% gostariam de ter reconhecido e valorizado seu trabalho, 7% gostariam de ter um maior acompanhamento, 12% estão igualmente divididos entre menor esforço físico, conhecer melhor a empresa e diminuição do preconceito contra sua condição, além de 3% de jovens querer participar do programa de horas extras em busca de maiores ganhos.
Legislação
Segundo o texto atual da CLT, alterado pela Lei 10.097/2000, é proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos. O trabalho do menor, entretanto, não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola. A CLT ainda obriga as empresas que demandem formação profissional a empregar e matricular nos cursos do Sistema S (Senai, Senac etc) entre 5% e 15% dos seus trabalhadores.
A coordenadora técnica administrativa da ONG Colmeia, Marisa Donatiello, lembrou ainda que a legislação possibilita que a contratação e a formação de adolescentes seja feita também por entidades do terceiro setor engajadas no processo de ensino profissionalizante. "O adolescente inserido no programa da Colmeia tem vários benefícios: oferecemos ao jovem a oportunidade para que ele conheça o mundo do trabalho e buscamos romper as barreiras do primeiro emprego, proporcionando uma ampliação do seu projeto de carreira e vida", explicou.
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