Assembléia discutirá "bullying" nas escolas
O que as escolas devem fazer para combater atos de violência física e psicológica entre os alunos? Como proceder perante atos de intimidação, humilhação ou discriminação no ambiente escolar? Quais as ações que podem ser desenvolvidas para conscientizar e orientar pais, alunos e professores sobre o bullying? As escolas podem ser responsabilizadas judicialmente por eventual omissão diante do problema?
Essas e outras questões estarão na pauta de debates do I Seminário de Combate ao Bullying nas Escolas, que será realizado no dia 8 de agosto, às 14 h, no Auditório Franco Montoro, da Assembléia. Organizado pelo deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), autor do projeto que institui Programa de Combate ao Bullying nas escolas públicas e particulares do Estado, o evento tem o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Entre os convidados está a professora Cleo Fante, autora do livro Fenômeno Bullying e doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade de Ilhas Baleares, na Espanha. Também participa o presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar (Cemeobes), José Augusto Pedra, especialista em Psicanálise e Inteligência Multifocal na Reconstrução da Educação.
O que é bullying
Palavra de origem inglesa, o bullying se caracteriza em atos de violência, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente, praticados por um indivíduo (bully) ou grupos de indivíduos contra uma ou mais pessoas. Nas ações, o agressor busca provocar dor (física ou psicológica) na vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
Apesar da ausência de estatística oficial sobre o assunto, o número de ocorrências de bullying nas escolas paulistas provoca apreensão entre os educadores. Isoladamente, diretores já adotam medidas de orientação e conscientização, evitando, assim, serem responsabilizados em possíveis ações de reparação de danos físicos e morais.
Os professores também são vítimas de agressões. Nos últimos meses, foram registrados casos de violência física contra educadores, provocando grande repercussão nos meios de comunicação. Uma professora teve os dentes quebrados. Outra, um dedo decepado. E, mais recentemente, um aluno queimou os cabelos de uma docente.
A imprensa também noticiou o assassinato de um professor de Educação Física, morto com quatro tiros no rosto, na frente de seus alunos, quando assistia a um jogo de futebol em um ginásio.
pabarbosa@al.sp.gov.br
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