Foi inaugurada nesta segunda-feira, 6/11, no Mezanino do Hall Monumental, a exposição de esculturas do "Projeto Sol " Arte para a Vida", que ensina arte às crianças e jovens da periferia como forma de prevenção à delinqüência, às drogas e à violência. A mostra, que permanecerá aberta até o próximo dia 17/11, exibe 24 esculturas de autoria de adolescentes de 13 a 17 anos que freqüentam o ateliê de Ivone Couto e Pedro Pinkalsky.Estiveram presentes à inauguração a presidente e a vice-presidente do projeto, a irmã Ângela Mary e Mara Caloi Gosson Jorge, o escultor Pedro Pinkalsky, o superintendente do Patrimônio Cultural da Assembléia, Emanuel von Lauenstein Massarani, e a maioria dos jovens escultores participantes da mostra. Conforme explicou a irmã Ângela, o Projeto Sol atende atualmente 220 crianças e jovens de 6 a 18 anos em regime de ação complementar à escola, acompanhando e impulsionando o seu desenvolvimento, incentivando-os e dando-lhes condições para que possam ter uma formação emocional e psicológica e venham a se tornar líderes comunitários na luta por uma sociedade melhor.O projeto foi iniciado em 1978 pela irmã Ângela e por Luiz Carlos dos Santos, no bairro da Capela do Socorro, zona Sul de São Paulo, para atendimento e recuperação de jovens drogados daquela periferia. Em 1982, ambos resolveram estabelecer uma pequena sede num barraco da Favela Vinte da Cidade Dutra, com a intenção de ampliar o programa, dando assim esperança e objetivo de vida para que mais crianças e adolescentes possam conquistar o direito a uma vida digna.