Ibiúna, que significa "terra preta", na linguagem tupi-guarani, está localizada a 71 km de São Paulo. Ocupa uma área de 1.093 km e sua população está estimada em 72 mil habitantes, 42 mil na zona rural e 30 mil na urbana. O seu nome primitivo de Una veio do rio que banha a cidade, rio Una. Esta povoação de Una era então uma fazenda tocada a braços de escravos pertencentes ao abastado capitão Manoel de Oliveira Carvalho, denominada Sítio do Paiol. Em 1780, as terras e fazenda de propriedade do capitão passaram a pertencer por herança a seu filho Manoel de Oliveira Costa, que mandou erigir uma capela mais ampla, no mesmo local da capela primitiva, sob a mesma invocação de Nossa Senhora das Dores de Una, para os usos religiosos de sua família, escravos e agregados. Nas imediações da capela foram sendo construídas as primeiras casas de barrote e taipa. Em pouco tempo o local tornou-se parada obrigatória dos viajantes, mascates e os tropeiros que ascendiam seus fogos em redor do templo. Em 1944, o município paulista de Una passou a denominar-se Ibiúna. Qualificada como estância turística, Ibiúna detém 95% dos 26 mil hectares do Parque Estadual Jurupará. O local é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como reserva da biosfera e é administrado pelo Instituto Florestal. A imagem de São Sebastião, hoje venerada na capela do Pocinho, veio do Rio de Janeiro no século 19, quando uma fazendeira vulgarmente conhecida como dona Xanda Lotério mandou buscá-la e a colocou na gruta onde havia uma cruz de madeira, renovada sempre que a anterior era deteriorada pelo tempo. Área de protegida Ibiúna por ter a maior parte de seu território em uma reserva atrai quem gosta de natureza e de se aventurar nas diversas trilhas. Um dos pontos turísticos mais procurados são as grutas de São Sebastião, área com rica diversidade animal e de flora. As diversas cachoeiras são também um convite para o banho. Formada pela junção dos rios Sorocamirim, Sorocabuçú e Sorocaba, a represa de Itupararanga possui aproximadamente 40 km de extensão e é muito procurada para prática de esportes aquáticos. Com diversos pontos de lazer em suas margens, como as prainha do Piratuba e do Campo Verde, restaurantes, chácaras de recreio, marinas e pousadas, a represa merece ser vista, e, caso o visitante disponha de tempo, vale esticar a estada e realizar um passeio de escuna. A represa é responsável por metade do abastecimento público da região, além de gerar energia elétrica e regularizar a vazão nesta bacia. Ela é área de proteção ambiental por estar inserida na APA Itupararanga. Informações colhidas no site oficial da prefeitura e no site estanciaspaulistas.com