Museu de Arte - Exaltando a natureza e as figuras humanas, Sônia Goris exprime suas ânsias e tensões


05/11/2009 10:10

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Africana<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/SoniaGorisAfricana.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sônia Goris<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2009/SoniaGoris.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Entusiasmos e melancolias se alternam e se integram numa maravilhosa policromia, que a arte de Sonia Goris reproduz, seja exaltando a natureza quanto as suas figuras humanas.

Com intensidade pictórica emotiva, limpidez das cores e a expressão de um idealismo carregado de sensualidade, a artista alterna a sua magia com visões poéticas de intensa escala cromática.

Trata-se de uma pintora que não segue uma escola ou uma tendência pictórica, mas exprime, com liberdade de expressão, suas ânsias e suas tensões sobre a tela, onde a obra assume a originalidade do imediatismo.

A própria técnica de execução evidencia, através das formas e das figuras pintadas, a marca de extemporaneidade. Em cada obra, o efeito de conjunto revela um sofrido conhecimento dos valores humanos.

A amplitude da temática, refletida no inquietante contexto social e artístico, possui clarezas visuais e intuitivas. O imediatismo do toque e o resultado excitante da cena, repleta de movimento e pulsante de vida, aproximam-nos da corposidade matérica.

A obra "Africana", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é o resultado de uma pesquisa que se evidencia figurativamente através de um particular tecido povoado de imagens, sabiamente construídas com cores fortes onde a pincelada delineia uma figura poética, harmoniosamente ambientada.



A Artista



Pintora e ceramista, Sônia Goris, pseudônimo artístico de Sônia Maria Romero Goris, nasceu em Santos em 1952. A partir de 1980 mudou-se para Curitiba, PR, onde frequentou no Museu Alfredo Andersen o atelier de pintura e desenho (1980 a 1983), curso de cerâmica (1980 a 1982), no SESC Esquina da capital paranaense, técnica de pintura em aquarela sob a orientação de Paulo Sckroch (1991 a 1993) e técnicas varias de pintura com Sergio Prata (1993).

Coordenou um Workshop de esculturas em argila no V Encontro dos Artistas Plásticos em Curitiba no ano de 1996 e foi instrutora da oficina de técnicas de pintura em aquarela no Espaço Cultural Plínio Marcos em Ilha Comprida.

Participou de diversas exposições, das quais destacam-se: Artes Plásticas, Curitiba, Fundação Copel e Salão Simpósio de Cerâmica Paranaense, Curutiba, PR (1981); Salão Paisagem de Jacarezinho e Salão de Artes de Maringá, PR (1990); Espaço Cultural Caixa Econômica Federal, SESC Centro, SESC da Esquina e Galeria de Arte Callicetti, Curitiba, PR (1993); Galeria de Arte Finiture, SESC da Esquina, Centro Cultural de Campo Largo, Curitiba Arte 10, Salão de Artes Assis Chateubriand e Salão de Artes de Jacarezinho, PR (1994); VII Salão dos Novos, PR; Galeria de Arte Victor Kursancew, Joinvile, SC, XXXVI Salão de Artes Para Novos, Francisco Beltrão, PR; x Salão de Paisagem. Maringá, PR (1995); Grupo Arte Lua Nova, SESC Portão; Espaço Cultural Banespa; Espaço Cultural Banco do Brasil; Espaço Cultural da Cultura Polonica; Espaço Cultural Filatélico, Curitiba, PR e "Imagens e Emoções", Espaço Cultural CEF, Iguape, SP (1996); Espaço Cultural CEF, Iguape, SP (1997); Revelando São Paulo, Mapa Cultural Paulista, SP (2000); Mapa Cultural Paulista, SP (2001); "Artistas do Vale", Espaço Cultural Plínio Marcos, Ilha Comprida, SP (2002); Revelando São Paulo, Mapa Cultural Paulista, SP (2003).

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp