CPI do Transporte Aéreo colhe depoimentos sobre o trabalho de pilotos


01/10/2009 19:36

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 Alex Frischmann e Fernando Capez <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/CPITRANSPAEREOSALEXFRISCHMANNECAPEZMAC 03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rodolfo Costa e Silva, Alex Manente e Vicente Cândido<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/CPITRANSPAEREOSDEPSMAC 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> CPI do Transporte Aéreo reúne-se na Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/CPITRANSPAEREOSMESAMAC 19.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A comissão parlamentar de inquérito constituída com a finalidade de investigar o possível descumprimento dos direitos dos usuários do transporte aéreo ouviu, nesta quinta-feira, 1º/10, o piloto-chefe da TAM Linhas Aéreas S. A., comandante Alex Frischmann.

Inquirido sobre estatísticas de acidentes da empresa na qual trabalha, tipos de aeronaves, formas de operá-las e de manutenção dos aviões, bem como sobre o treinamento dos pilotos, Frischmann deu as explicações. Esclareceu que está em queda o número de acidentes, que a manutenção das aeronaves da empresa, com a idade média de seis anos, é feita de acordo com as especificações do fabricante, e que segue essas mesmas recomendações para treinar seus pilotos. Estes trabalham dentro de normas ditadas pelos órgãos oficiais que regulam suas atividades profissionais.

Respostas específicas foram dadas sobre o acidente de julho de 2007, com o Airbus que realizou o vôo A 320, vindo de Porto Alegre e que sofreu colisão e incêndio durante o pouso em Congonhas.

Para o piloto-chefe da TAM, os aviões, além de operar dentro das condições estabelecidas pelo fabricante, também devem obedecer as limitações dos campos de pouso: no caso de Congonhas, a extensão da pista é adequada para o pouso de aeronaves do porte do Airbus. Informou que, de acordo com informações que obteve na mídia, mais as baseadas em seu próprio julgamento, uma vez que ainda não teve acesso às informações da investigação oficial, o avião operava dentro das especificações, tanto no que diz respeito à aeronave propriamente dita, como nas condições de peso, quantidade de combustível e preparo da tripulação.

Ele explicou que pode ter ocorrido uma sucessão de fatores como aeroporto sobrecarregado, pista alagada, escorregadia e, portanto, fora de suas condições ideais. Essa conjunção pode ter agravado a dificuldade da operação correta do avião, naquele momento, concorrendo, dessa forma, para o evento fatal. Outro fator limitante das possibilidades de pouso devem ser estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas Frischmann afirmou não ter dados para informar sobre o procedimento no dia do acidente.

A CPI deve ouvir ainda o diretor de relações institucionais da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A., Adalberto Febeliano, e diretor da companhia, Reuel Matos.

A reunião foi presidida pelo deputado Fernando Capez (PSDB) e contou com a presença dos deputados Rodolfo Costa e Silva (PSDB), Vicente Cândido (PT) e Alex Manente (PPS). Na ocasião, foram aprovados alguns requerimentos, entre os quais um que trata da prorrogação da CPI por mais 60 dias e o que reitera a solicitação de visita ao centro de manutenção da TAM Linhas Aéreas S.A., em São Carlos, uma vez que aquela agendada para 29/9 não foi realizada por alegação de que a empresa não estava preparada.

alesp