Etanol é tema de discussão na Assembléia


18/11/2003 19:25

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Deputados Duarte Nogueira, Geraldo Vinholi e Arnaldo Jardim<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/etanol181103.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da assessoria do deputado Arnaldo Jardim

"O País se destaca como um dos maiores produtores de álcool e detém tecnologia de ponta, desde a década de 70. Essa atividade econômica é responsável pela geração de 1 milhão de empregos diretos, por 2,2% do PIB nacional e por cerca de 3,5% do total das exportações brasileiras", foi o que afirmou o secretário da Agricultura e Abastecimento, Duarte Nogueira, durante a palestra Brasil e São Paulo: Etanol como fonte alternativa de combustível, realizada na tarde desta terça-feira, 18/11, na Assembléia Legislativa de São Paulo.

O evento, que foi uma iniciativa da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável, em conjunto com a Comissão de Agricultura e Pecuária da Assembléia Legislativa de São Paulo, coordenada pelos deputados estaduais Arnaldo Jardim (PPS) e Geraldo Vinholi (PDT), reuniu no Plenário D. Pedro I, os deputados José Zico Prado (PT), Marcelo Bueno (PT), Edson Gomes (PFL), além de representantes do setor da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Única), Usina Alto Alegre - Açúcar e Álcool, da Universidade Estadual de Campinas, e profissionais da área.

Segundo Nogueira, o Estado de São Paulo é o maior produtor brasileiro de cana, açúcar e álcool, sendo que o setor sucroalcooleiro de São Paulo responde por 60% da produção nacional e por 70% das exportações. "Só no ano passado, as exportações paulistas de cana e álcool atingiram US$ 1,57 bilhão, o que representou uma participação de 68,7% dos embarques brasileiros. Já entre janeiro e setembro de 2003, as exportações de açúcar atingiram US$ 1,043 bilhão, com queda de 1,7% sobre o valor de mesmo período de 2002. Nesse período, a participação do setor nas exportações totais do Brasil foi de 70,4%.

Ao abordar o setor automobilístico, o secretário mencionou que o Brasil tem hoje 16 milhões de veículos que utilizam gasolina misturada, 2,3 milhões de automóveis são a álcool e 10 mil são flex fuel (o que possibilita a utilização simultânea das duas espécies de combustíveis: gasolina e álcool) - com duas montadoras em linha de produção, como a General Motors e a Ford. Para ele, a tendência daqui alguns anos é que todos os carros adotem este sistema .

Para o deputado estadual Arnaldo Jardim, o Brasil tem inúmeras vantagens em poder exportar álcool combustível, bem como a possibilidade de exportar equipamentos, construir usinas de produção de álcool na América Central e com isso exportar tecnologia. "Estou convencido da enorme capacidade competitiva do setor que confere perspectivas extraordinárias na geração de emprego e melhorias ao meio ambiente", finalizou o deputado.

ajardim@al.sp.gov.br

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