A metamorfose das obras de Shirley Xavier é resultado de uma espiritualidade multiforme

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
05/12/2007 20:26

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Shirley Xavier da Silveira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Shirlei.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O Tocador<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Shirlei tocador.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A escultora Shirley Xavier da Silveira cria figuras que pertencem ao reino do cubismo e do futurismo, embora suas soluções criativas vão bem além das realizações desses movimentos na pintura.

A artista dá a suas obras um estilo próprio, mas que transmitem sempre uma idéia monumental que não é arquitetônica, mas que possui um linguagem autêntica e original.

Suas formas são claras, fortes e enérgicas e o movimento na superfície de suas esculturas pertence a uma ordem diversa e ilimitada.

Criando uma tensão que age sobre a forma de suas figuras, o movimento não é tão somente sugerido como elemento, ele se torna um símbolo na terceira dimensão.

As esculturas de Shirley Xavier da Silveira não reproduzem figuras reais, no sentido habitual do termo, mas podemos supor que suas formas singulares buscam interpretar a expressão humana com um traço de sua espiritualidade multiforme.

A estilização da escultura "O Tocador", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é resultado de uma metamorfose profunda que muda os dados naturais de uma figura humana numa forma fundamental absoluta.

A artista

Shirley Xavier da Silveira nasceu em Tanabi, interior de São Paulo, transferindo-se para São Paulo ainda criança. Escultora, pintora e arte-terapêuta, formou-se em Serviço Social, usando a arte como meio terapêutico e a seguir em escultura no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.

Além de ministrar curso de escultura em seu ateliê foi professora na Universidade Aberta da Terceira Idade de Osasco e na Universidade Nove de Julho em São Paulo.

Criou para o Governo do Estado diversas obras públicas, instaladas no ABC, em São Miguel Paulista, no Parque Novo Mundo, no Projeto Tietê e em Osasco.

Participou de inúmeras exposições coletivas, entre elas 1º Salão Internacional de Arte Cerâmica, SP (1986); 1º Salão de Arte Decô, SP (1990); "Escultura em barro", Estação São Bento do Metrô, SP (1992, 1993); Fundação Mokiti Okada, SP; "Metamorfose da Terra", Universidade Federal do Paraná; "Formas da Terra", Universidade do Amazonas, Manaus (1993); "Mutações", Banco Crefisul, SP (1993, 1994); "Arte e Tecnologia" e 1º Salão de Artes, Senai Mário Amato, São Bernardo do Campo (1993, 1994); XXIII Salão de Arte Contemporânea de Santo André; "Octopus", Espaço de Arte São Paulo; "Transformando", Tridimensional Espaço Arte, SP; VIII Salão de Arte da Região de Pinheiros, SP(1995, 1996, 1997); II Salão de Arte Contemporânea, SP (1999); XVII Muestra de Artes Plásticas "Las Palmilas Sevilha, Espanha; "Gran Marche d"Art Contemporain, Place de la Bastille, França (2003); "Exposição Contemporaneidade", Meliá Confort, WTC, Brooklin, EUA; 1º Encontro Paulista de Malas, Movimento Artístico Liberdade na Arte " MALA, SP (2004); "Mostra individual Interativa", Sensações, Conjunto Nacional, SP (2006).

Possui obras em coleções particulares no Brasil, Europa e Estados Unidos e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp