Deputado abre ciclo de palestra sobre hepatite C em Bauru


29/09/2005 11:51

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Público assiste palestras sobre hepatite C, no campus da Universidade do Sagrado Coração (USC)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/mflaviohepatite A.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Milton Flávio abre ciclo de palestras sobre hepatite C, em Bauru<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/mflaviohepatite B.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Milton Flávio (PSDB) esteve no último dia 27/9 no campus da Universidade do Sagrado Coração (USC), em Bauru, para abrir o ciclo de palestras sobre hepatite C, divulgando a importância da precaução e da conscientização sobre a doença para a diminuição do número de infectados.

A Hepatite C é uma inflamação do fígado causada pelo vírus HCV. Ela é adquirida em situações de risco como transfusões de sangue, uso compartilhado de seringas e agulhas e acidentes nos quais profissionais da saúde se ferem com objetos perfuro-cortantes.

Estima-se que cerca de 3% da população mundial, 170 milhões de pessoas, sejam portadores de hepatite C crônica. É atualmente a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos e responsável por 60% das hepatopatias crônicas.

No Brasil, em doadores de sangue, a incidência da hepatite C é de cerca de 1,5%. Apesar das formas conhecidas de transmissão, 20 a 30% dos casos ocorrem sem que se possa demonstrar a via de contaminação. Diferentemente das hepatites A e B, a grande maioria dos casos de hepatite C não apresenta sintomas na fase aguda ou, se ocorrem, são muito leves e semelhantes aos de uma gripe.

Mais de 80% dos contaminados pelo vírus da hepatite C desenvolverão hepatite crônica e só descobrirão que têm a doença ao realizar exames por outros motivos, como por exemplo, para doação de sangue. Outros casos aparecerão até décadas após a contaminação, através de complicações como a cirrose e câncer de fígado.

Como se previne?

A prevenção da hepatite C é feita pelo rigoroso controle de qualidade dos bancos de sangue, o que, no Brasil, já ocorre, tornando pequeno o risco de adquirir a doença em transfusões. Seringas e agulhas para injeção de drogas não podem ser compartilhadas.

Durante o evento, foi exibido um filme produzido pela ONG C Tem Que Saber, C Tem Que Curar, presidida pelo jornalista Francisco Martucci, mostrando o tratamento ideal ao portador da Hepatite. Martucci conta que o vídeo é baseado na obra do doutor Roberto Focaccia, médico infectologista e livre docente do hospital Emílio Ribas, autor do único livro científico da área publicado no Brasil: "Tratado de hepatites virais".

Durante o encontro, o deputado falou de seu envolvimento com ONGs como a C Tem Que Saber, C Tem Que Curar, que lutam em benefício do doente com hepatite C e de seus projetos de lei na Assembléia Legislativa, inclusive o que propõe o Programa Estadual de Vacinação contra a Hepatite B e que está pronto para entrar na ordem do dia.

mflavio@al.sp.gov.br

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