Lais Giusti consegue um justo equilíbrio entre expressionismo e abstracionismo


Partindo do figurativo, no verdadeiro sentido realístico, e passando através de experiências e contatos os mais diversos, a pintura de Lais Giusti encontra um excelente equilíbrio entre expressionismo e abstracionismo, para poder transfigurar o objeto, colhendo a mais íntima essência e o lírico palpitar, sem perder contato com o real e sem renunciar à própria natural plenitude.
A obra dessa artista traz dentro de si o sinal da generosidade, que não hesita frente ao acostamento, nem ao contraste mais audaz. Vigor e força de temperamento são evidentes. A substância cromática de sua obra aparece e cresce até o frasear do naturalismo abstrato.
Saindo do informal, sem cair no pós-figurativo, Lais Giusti desenvolveu suas qualidades de colorista instaurando em cada quadro um diversificado registro de tintas. Cada modalidade responde perfeitamente à prospecção que está destinada a acolhê-la.
Assim o espaço, mesmo totalmente abstrato e inventado, possui uma própria credibilidade naturalística, como de uma mata, de um planalto, de objetos de uma casa ou, ainda, de uma natureza morta habilmente composta. E o resultado é tão-somente pintura.
Em sua obra "A Cadeira", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, se faz viva a exigência de individualizar uma estrutura formal, desenhada, que se manifesta mais evidente entre o contraste das cores.
A artista
Lais Giusti nasceu em São Paulo em 1954. Cursou a Faculdade de Comunicação Visual da Universidade Mackenzie em 1974. Iniciou na pintura no atelier de Marília Fairbanks em 1967. Freqüentou ainda a Escola Paulista de Arte e Decoração Espade, sob a orientação do professor e artista plástico Angel San Martin; gravura em metal, no Museu de Arte Moderna, sob orientação de Alex Cerveny (1988); desenho, com Dalton de Luca (1989). Freqüentou os atelieres de Thomas Ianelli (1991 a 1996) e de Sérgio Fingermann. Cursou gravura e xilogravura com Maria Perez Sola (1995); História da Arte com o professor Paulo Machado (1995); Arte Tridimensional com Carlos Fajardo, no SESC Pompéia (1997 e 1998), entre outros cursos.
Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, ressaltando-se entre elas: VIII Salão de Artes Plásticas Pablo Picasso; XIII Salão Nacional de Artes Plásticas Alberto Santos Dumont; IV Salão Armando Vianna, Associação dos Artistas Plásticos Profissionais do Rio de Janeiro (1988); Salão de Artes Machu Picchu, Instituto Nacional de Cultura, Cuzco, Peru (1989); Espaço Cultural Agaxtur (1990); Associação Paulista dos Magistrados (1991); Associação Profissional dos Artistas Plásticos, Museu da Cultura, Saguão Superior do TUCA, São Paulo; Chape Art Show (1993); Centro Cultural de Artes Professor José Ismael, Guarulhos, SP; Fundação Mokiti Okada (1994 e 1996); Espaço de Arte Yara Silveira; Espaço Cultura do Banco Central do Brasil, SP (1994); V Salão de Artes Plásticas de São Bernardo do Campo; Espaço Cultural do Clube Atlético Monte Líbano; Galeria Lígia Jafet; Espaço Cultural Cásper Líbero (1995); XXV Salão de Artes Plásticas Bunkio (1996, 1997 e 1998); Academia Brasileira de Arte, Cultura e Historia, Ilha Porchat, São Vicente, SP; Espaço Cultural Agrocentro; XXIV Salão de Arte Contemporânea de Santo André; Sala Mário Pedrosa, Secretaria Municipal de Cultura (1996); Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba; Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios; Arte Visuais, VI Bienal de Santos (1997); Centro de Cultura Patrícia Galvão, Santos; VII Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo (1998); IV Salão Interclubes de Artes Plásticas, Secretaria de Estado da Cultura; Jô Slaviero Galeria de Arte (1999); Memorial da América Latina, Auditório Simón Bolívar, São Paulo; Espaço Azul Galeria; Espaço Araguari, Furnas Centrais Elétricas S.A.; 20 Anos de Pinacoteca, Pinacoteca de São Bernardo do Campo (2001).
Possui obras em coleções particulares e oficiais, com destaque para o Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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