O centenário de criação da Academia Paulista de Letras (APL) foi comemorado em sessão solene realizada nesta segunda-feira, 30/11, na Assembleia Legislativa. Compareceram à cerimônia, presidida pelo deputado Marco Porta (PSB), sete acadêmicos da APL e aproximadamente 50 alunos da Escola Ministro Manoel da Costa Manso. Dirigindo-se aos estudantes, José Renato Nalini, presidente da Academia, disse que essa escola leva o nome de um ex-acadêmico ilustre da APL. Ele ressaltou também aos jovens a importância da leitura: "se não lermos, não escrevermos, não conseguiremos pensar. Sem pensar, não conseguiremos transformar esse país naquela nação justa, fraterna e solidária que desejamos". Neste mesmo sentido, o deputado Olimpio Gomes (PDT) declarou que "só vamos mudar o comportamento da sociedade, para melhor, através do estímulo à educação". Olimpio finalizou dizendo que os imortais da APL são exemplos desse estímulo. Os acadêmicos Paulo Bomfim, decano da APL " denominação para o membro há mais tempo na Academia; e Ives Gandra Martins, declamaram poemas ao público presente. Já o bispo Fernando Figueiredo, também integrante da Academia, lembrou o espírito crítico de Sócrates, a reunião de intelectuais que Platão promovia, e incitou os jovens a terem "consciência no agir e no falar", pois isso os conduzirá a uma "verdade plena". Participaram, ainda, da cerimônia, o recém-eleito para ocupar uma cadeira na APL, o maestro Júlio Medaglia, Francisco Marins e o renomado penalista Paulo José da Costa. Marco Porta justificou a ausência do deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que propôs a realização da solenidade juntamente com ele, mas, em razão de problemas de saúde, não pode comparecer. Porta finalizou dizendo-se muito orgulhoso em poder prestar essa homenagem a uma instituição tão importante para o país. "O futuro de nossa nação está na educação", concluiu.