Uso de uniforme por profissionais da saúde pode ser restrito a hospitais
Registringir o uso dos uniformes médicos e de outros profissionais de saúde ao ambiente de clínicas e hospitais, para dificultar a contaminação hospitalar, é o objetivo do Projeto de Lei 708/2010, do deputado Jorge Caruso (PMDB), protocolado nesta quarta-feira, 29/9, na Assembleia paulista.
Segundo a justificativa de Caruso à sua iniciativa, matérias publicadas em diversos veículos jornalísticos relatam a crescente preocupação internacional quanto à contaminação hospitalar que poderia ser provocada pelas roupas usadas principalmente por médicos, mas também por enfermeiros e outros profissionais que atuam na área da Saúde.
"Além das preocupações a respeito de infecções hospitalares e um número cada vez maior de bactérias resistentes a medicamentos, as vestimentas de médicos, enfermeiras e outros funcionários da saúde " usadas tanto dentro quanto fora do hospital " está atraindo mais atenção. Enquanto peritos em controle de infecções publicaram extensas pesquisas sobre os benefícios da lavagem de mãos e esterilização de equipamentos em hospitais, pouco se sabe sobre o papel que gravatas, jalecos, camisas e uniformes sujos desempenham na disseminação de bactérias", afirma o parlamentar.
O Serviço Nacional de Saúde Britânico determinou, em 2010, o chamado "nu abaixo dos cotovelos", que impede médicos de usarem gravatas e mangas compridas. Apesar da inexistência de dados que confirmem que a roupa desses profissionais seja fonte de contaminação e difusão de bactérias, especialistas afirmam que a ausência de evidências não significa que não haja riscos " significa apenas que não há pesquisas confiáveis.
O Centro Médico Hospitalar de Nova York, no Queens, realizou uma análise comparativa entre as gravatas de 40 médicos e estudantes de medicina e de dez seguranças do hospital, constatando que a metade usada pelos primeiros estava repleta de germes, inclusive os que originam pneumonia (estafilococos), e apenas uma das dos seguranças apresentava alguma contaminação.
Caruso cita também a avaliação feita por Márcia Patrick, perita em controle de infecções do MultiCareHealth System, em Tacoma, Washington, e coautora dos procedimentos da Associação de Profissionais de Controle de Infecções e Epidemiologia para a eliminação do MRSA (sigla em inglês para estafilococos aureos resistentes a meticilina), em hospitais norte-americanos: "Nós sabemos que a bactéria consegue viver por longos períodos em tecidos".
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