Racionamento de água é inevitável
A população da Região Metropolitana de São Paulo vive uma expectativa há mais de 40 dias: haverá ou não mais um racionamento de água? A Sabesp vem adiando desde o início de novembro essa decisão, algo que se mostra como solução inevitável e parcial para minimizar os problemas que a própria empresa não foi capaz de resolver nos últimos anos.
O racionamento é uma medida dura - que afeta diretamente aqueles que não têm culpa pela situação em que se encontram os mananciais de São Paulo -, mas necessária nesse momento. Eu acredito que, por não haver outra saída mais conveniente, a Sabesp deva dar início o quanto antes ao racionamento de água na região que é abastecida pelo Sistema Cantareira.
Esse é o ponto de vista da maioria dos especialistas no setor, que temem as conseqüências desses seguidos adiamentos. Em 2004 poderemos ter um rodízio mais rigoroso se alguma medida não for tomada logo.
Sou funcionário da Sabesp desde 1978 e sei que é arriscado manter os atuais níveis dos reservatórios sem algum tipo de racionamento. Há a possibilidade de as represas demorarem meses para recuperar seus antigos índices de armazenamento, mesmo com a chegada da época de chuvas fortes no final do ano.
Segundo a Sabesp, em 21 de outubro, o Sistema Cantareira contava com 3 % de sua capacidade de armazenamento. Diante desse cenário crítico, a Associação dos Engenheiros da Sabesp e do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo entregou uma carta ao presidente da empresa, Dalmo Nogueira, solicitando o racionamento de água na região que é abastecida por esse manancial.
O Governo do Estado precisa investir de forma mais adequada no setor de abastecimento, em especial na capacidade de captação e armazenamento de água. Somente dessa forma São Paulo não precisará recorrer a medidas tão danosas quanto o racionamento nos próximos anos. O mais importante é que sejam tomadas medidas para que esse problema não volte a prejudicar a população.
*Nivaldo Santana é deputado estadual pelo PCdoB
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