Márcio Schiaz cria com a pintura um mosaico repleto de cromáticas fantasias


29/11/2007 10:57

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Márcio Schiaz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Marcio4.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ouropetrana<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ouropetrana.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Marcio Schiaz é um pintor que se formou num contexto harmônico onde o equilíbrio entre razão e instinto não deixa margem a mal-entendidos. Nas suas paisagens o artista busca principalmente a estrutura das coisas para melhor satisfazer as exigências de seu espírito.

Toda sua obra é ritmada pelo jogo do reforço das linhas de contorno e está impregnada de uma vontade direcionada na busca de uma composição onde tudo tem sua justa ressonância.

Sua pintura está nutrida de intenções. A simplicidade do desenho e da composição não é feita de ingenuidade, mas revela uma tradição pictórica de doce e austero lirismo, sem nada perder de sua poética felicidade e de sua autentica sinceridade.

Pintor de instinto, para quem o desenho e a cor são meios de expressão mais que materiais, que exprimem uma acentuação iluminada típica de sua criatividade. Valendo-se de uma gama de cores quentes ou de luzes que acabam constituindo uma fiel transcrição do seu mundo interior, múltiplo e sugestivo para as implicações de natureza psicológica que subentende.

A realidade visual, sobretudo das paisagens das cidades históricas de Minas Gerais, passa através do filtro de sua personalidade, como em Ouropretana, obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, que apresenta uma dimensão pessoal como uma espécie de conto escrito através de imagens, verdadeiro mosaico de invenções repletas de cromáticas fantasias.



O artista

Márcio Schiaz, pseudônimo artístico de Márcio Bueno de Souza, nasceu em São Paulo em 1965. Cursou desenho e pintura na Associação Paulista de Belas Artes com o professor Loris Foggiato, Linoleogravura e Xilogravura no atelier Enio Cintra, Litografia na Editora Grafito e Gravura em Metal no Museu Lasar Segall.

Participou de inúmeras exposições individuais, destacando-se entre elas Centro Cultural do Banco do Brasil em SP (1989), Casa da Cultura de Araraquara (1990); Galeria de Arte da Cultura Inglesa - SP (1991), Centro Cultural da Caixa Econômica Federal de São Paulo (1992), Composição e Casarios no Espaço Tanger - SP (1993), Galeria de Arte do CCBEU, em Santos (1994), Espaço O Neil's - SP (1995), Dez anos de Pintura no Studio Rogério Perez, Dez anos de arte da Galeria de Arte do Centro Cultural Brasil Estados Unidos, em Santos (1996), Centro Empresarial de São Paulo 20º aniversário (1997), Galeria de Arte CCBEU "Estar Presente", em Santos, Centro Cultural Santa Catarina "Sonhando a Realidade" (1999), Associação dos Médicos de Santos (2000), Galeria de Arte CCBEU (2002) e no Saguão das Artes "Pinturas Recentes" (2002).

Suas obras se encontram em coleções particulares e oficiais no Brasil, Estados Unidos, Argentina, França, Alemanha, Japão e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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