CPI acelera solução de casos ambientais


30/03/2009 10:07

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Deputado Rodolfo Costa e Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2009/RODOLFOCOSTASILVACPICONTAMINACOES.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"A CPI das Contaminações Ambientais da Assembléia Legislativa de São Paulo funciona como indutor junto às empresas, ajudando a resolver os casos de contaminação". A afirmação é do deputado Rodolfo Costa e Silva (PSDB), presidente da CPI, ressaltando a importância do trabalho que vem sendo realizado. O parlamentar entende que "a CPI acaba fazendo com que os responsáveis agilizem os relatórios e os processos de reparação, além de fazer com que novos casos sejam descobertos".

Na última quarta-feira, 25/3, ocorreu a sexta reunião da CPI das Contaminações Ambientais. Foram ouvidas as empresas Indústrias Nucleares do Brasil, Gerdau Aços Longos S/A e Santista Têxtil S/A. O caso mais grave envolve as Indústrias Nucleares, que mantém um depósito de resíduos radioativos na região da Represa de Jurubatuba, ao lado de condomínios residenciais e comerciais em construção.

Rodolfo informou que vai cobrar da empresa que apresente um cronograma de retirada definitiva desses materiais. "É um problema grave, que envolve inclusive a esfera federal", disse. A reunião da CPI foi aberta com a presença dos deputados José Bittencourt (relator), Roberto Massafera, Edson Giriboni, Cássio Navarro e Milton Leite, além do presidente.

Na próxima quarta-feira, 1º/4, a CPI ouvirá a empresa Sadia S/A sobre um caso de contaminação na Vila Anastácio, em São Paulo, mas a grande expectativa diz respeito ao depoimento da médica Ângela Zaccarelli Marino, professora da Faculdade de Medicina de Santo André.

Ela realiza estudos há mais de 15 anos sobre a doença tireoidite, que acarreta o hipotiroidismo, na população do entorno da região industrial de Santo André, Mauá e Parque São Rafael, na zona leste da capital de São Paulo, havendo constatado uma incidência da referida doença cinco vezes maior do que o normal. Estão sendo convidados também para falarem sobre o caso os representantes da Secretaria de Estado da Saúde e da Cetesb.

rcsilva@al.sp.gov.br

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