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ACERVO ARTISTICO

As esculturas de José Américo: arte cinética ou "jóias psicológicas"?
18/07/2003 15:58

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Clique para ver a imagem " alt="O artista José Américo e sua obra, "Flôr" Clique para ver a imagem ">

Emanuel von Lauenstein Massarani



O jogo da luz, diversificado quase ao infinito nas sinuosidades das superfícies e na mobilidade de alguns elementos, transforma a escultura de Jose Américo num complexo de dinâmica espacial. O fato confirma fundamental da natureza do escultor cujas obras poderiam ser incluídas tanto na classificação de arte cinética quanto de verdadeiro e verdadeiras "jóias psicológicas".

Naturalmente a fria leitura formal não exclui a outra. Somente o pensamento dogmático pode pretender fixar o artista aos esquemas da absoluta objetividade ou àqueles, contrários somente na aparência, da absoluta subjetividade.

O fato de arte é sempre um complexo de momentos diversos, uma aberta dialética em ação entre impulsos, intenções e condicionamentos desvairados e interativos; assim que, tanto os discursos da razão quanto aqueles da fantasia não podem que se cruzar, dando vida a uma síntese móvel que enriquece o ambiente onde a obra é colocada.

Jose Américo está mais do que empenhado em prosseguir nesse caminho, buscando através de uma pesquisa espacial na qual agrega elementos em aço carbono e madeira de aroeira que dão vida ás nossas "astrais" inquietações de seres envolvidos pela modernidade.

Quem sabe o seu discurso seja um dia direcionado a outras soluções e outras formas da imagem plástica? Na obra "Flô 2", doada ao Acervo Artístico do Parlamento Paulista, o escultor demonstra ter grande habilidade na disposição das formas, manipula os elementos dentro da mais avançada tecnologia criando um perfeito equilíbrio estético.



O Artista

José Américo, pseudônimo artístico de José Américo Pedroso Marques de Oliveira, é artista plástico e designer. Nasceu em São Paulo em 1953. Formou-se em zootecnia pela Unesp de Jaboticabal.

Em 1994 mudou-se para Ilha Solteira, no interior do Estado de São Paulo, onde começa a trabalhar com design no Atelier ¨ Arte a dois ¨ onde realiza peças especiais e trabalha com esculturas, usando aço carbono, aço inox e madeira em forma orgânica. Em agosto de 2002 idealizou e fundou com a escultora Darcy Andriolli a Associação Ilhense de Belas Artes.

Participou das seguintes exposições individuais: Espaço Cultural ¨Poder da criação¨, São Paulo (1998 e 2001); Casa da Cultura de Sertãozinho (1999); Câmara Municipal de Ilha Solteira e Colégio Anglo, Ilha Solteira (2002); e das seguintes mostras coletivas: 1º Exposição de Belas Artes, Espaço Criativo, Ilha Solteira; 1º Exposição Circuito das Artes (2002); ¨Mostra Mulher¨, Mini Shopping Norte e ¨Mostra Brasil¨, Espaço Terrasse, Ilha Solteira ( 2003 ).

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