Comitê Desarma São Paulo inicia estratégia de campanha para o referendo


27/07/2005 19:10

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Beatriz Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/desarma2david.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Organizações não-governamentais (ONGs) que integram o Comitê Desarma São Paulo reuniram-se com o objetivo de definir a estratégia de campanha para o referendo de outubro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/desarma david.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Organizações não-governamentais (ONGs) que integram o Comitê Desarma São Paulo reuniram-se nesta quarta-feira, 27/7, no Instituto do Legislativo Paulista (ILP) com o objetivo de definir a estratégia de campanha para o referendo sobre o desarmamento, que será realizado no próximo dia 23 de outubro. Será o primeiro na história do país.

Uma das principais preocupações apresentada por Mariana Montoro, do Instituto Sou da Paz, principal articulador do comitê, é esclarecer à população a pergunta que será feita no referendo e o que significa cada resposta.

Aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional, o Estatuto do Desarmamento prevê a proibição do comércio de armas de fogo e de munição no Brasil, mediante consulta popular. Dessa forma, no dia do referendo, os eleitores deverão responder sim ou não à questão: O comércio de armas de fogo e de munição deve ser proibido no Brasil?

O Instituto Sou da Paz concluiu que a imagem de armas não deveria aparecer nos cartazes da campanha para não confundir o eleitor. O logotipo escolhido é uma mão sinalizando positivo e a frase Desarmamento: vote sim.

Atuação do governo estadual

A Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania ainda está idealizando como deverá atuar na campanha de esclarecimento, informou o assessor do secretário, Robson Campos.

O assessor afirmou que a secretaria é engajada em tudo que se refira à prática de cidadania e que, portanto, deverá participar na campanha de conscientização popular sobre a importância de votar no referendo.

Robson Campos disse que, considerando o histórico de atuação da secretaria em programas de direitos humanos, é provável que o apoio ao "sim" seja feito publicamente.

alesp