As esculturas de Virginia Sé transmitem equilíbrio entre vida interior e exterior

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
27/09/2005 15:19

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"Evolução"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Virginia Se Evolucao.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> "Chama"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Virginia Se Chama.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Virginia Sé, pseudônimo artístico de Virginia da Silva Sé<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Virginia Se.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As obras de Virginia Sé são esculturas que ao termino de seu crescimento, ganham energia e força. Sua força está na qualidade de sua forma e no poder criativo do ser humano e da natureza. Elas possuem um movimento "sui generis" de respiração, dilatação e contração, pois são formas que se afastam e depois se reúnem.

Devemos considerar ainda que a abstração nas esculturas dessa artista não é absoluta. A forma tem sua analogia tanto no mundo vegetal exótico quanto no quase humano e parece possuir uma vida interior e outra exterior. A predominância vertical de suas obras é evidente. Poderíamos dizer que ela consegue, a partir da figura humana, um tipo de composição orgânica através da abstração das formas.

Virginia Sé utiliza em suas obras uma diversidade infinita de materiais: desde o clássico bronze, o bronze com resina, o alumínio, o alumínio e resina, e politireno a cores. E com esses materiais consegue alcançar o domínio do relevo a uma composição tridimensional, obtendo efeitos técnicos que vão alem do tratamento da superfície.

As tensões de suas esculturas nos fazem descobrir um novo conjunto de formas. Trata-se de uma preocupação que envolve as reações dos novos materiais e a relação do escultor com a forma e a matéria.

Sua natureza artística, resultado de uma atividade poliédrica totalmente dedicada à escultura nas suas numerosas qualificações é, sem duvida, diversificada e rica.

Através das esculturas "Evolução" e "Chama", realizadas respectivamente em fiber-glass e resina, ambas doadas ao Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Virginia Sé exprime magistralmente o vasto repertório de sua criatividade a serviço de uma personalidade curiosa e irrequieta.

A Artista

Virginia Sé, pseudônimo artístico de Virginia da Silva Sé nasceu em 1949, em Funchal, na Ilha da Madeira, Portugal. Desde a mais tenra infância reside no Brasil. Formou-se em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1976, SP. Realizando cursos complementares com os professores Pedro Pinkalsky, Francisca Junqueira, Dante Dado de Giacome, Lory Andreatini, entre outros.

Sua adesão à escultura foi precedida por vários anos de desenho e pintura.A partir de 1978, optou pela tridimensionalidade como forma de expressão.

Seus trabalhos têm sido apresentados em galerias e museus de todo o mundo destacando-se entre eles: I Salão Nacional de Artes Plásticas de Alphaville, SP; "Auto Retrato Brasileiro", Fundação Bienal, SP (1984); I Salão Nacional Bandeirantes de Artes Visuais, SP (1986); First Art Exposition Brazil, Holanda; XIX S.A.A.P, Araras, SP; XXII Salão de Maio, Sociedade Brasileira de Artes, SP (1987); "10 Mulheres e Sua Arte", Casa Tabacow, SP; "4 estilos", Vila D"Arte Galeria, SP (1991); Museu Brasileiro de Escultura, (MUBE), SP; XV Salão de Marinhas, Sociedade Brasileira de Belas Artes, RJ; "II Salão de Artes", Itajaí, SC (1993); V Salão Center Norte "Arte ao Vivo", SP (1994); III Arte Pura, Espaço Cultural Colégio São Luiz, SP; "Aisthésis", Lygia Jafet, Bureau d"Art, SP; "Desfigurações", Museu de Arte Moderna de São Paulo; Espaço Cultural do Memorial da América Latina, SP; Comemoração ao dia da Independência - ABACH (1995); Galeria de Arte "A Hebraica", SP (1996); "Maison & Object", Nord Villepointe, Paris, França; "WTC Show Casing, SP; "Grand Marchê d"Art Contemporain", Paris, França; "Casa do Brasil", Madrid, Espanha; "Artist"s Museum", Washington, Estados Unidos, "Padrão do Descobrimento", Lisboa, Portugal (1997); "Metrópole", Galeria de Arte André, SP; "Paisagem Urbana", Espaço Cultural do Hospital Albert Einstein, SP; Instituto Latino Americano (ILAM), SP (1998); "Imagem Metropolitana", (MIS) Museu da Imagem e do Som, SP (1999); "Projeção", Secretaria Municipal da Cultura, Sala Mario Pedrosa, SP; "Quinta das Cruzadas", Sintra, Portugal (2000); "São Paulo Nossa Cidade", MASP, SP; "Desassossego", Galeria das Artes da Casa de Portugal (2003);

Possui obras em inúmeros acervos oficiais e particulares, entre eles: Golden Cross, SP; Blue Life, SP; Hospital Sírio Libanês, SP; Elaine Cafritz, Washington, USA; Dresdner Bank Lateinamerika, SP; Embaixada do Brasil, Madrid, Espanha; Hospital Albert Einstein, São Paulo e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp