A obra de Ednelson Monteiro reflete o mundo invisível dos sentimentos

Emanuel von Lauenstein Massarani
11/07/2003 14:34

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Obra Sem encontro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Edn. Monteiro sem encontro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ednelson Monteiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Ednelson Monteiro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ednelson Monteiro exprime, através de sua pintura, uma sensibilidade que se revela através da relação especial que possui com a cor. Ela exerce um papel primordial ao mesmo tempo moderno e vigoroso. Utilizando-a prazerosamente e em profusão, trabalha sobre temas sóbrios e sobre outros, onde as cores explodem e se entrechocam antes de se fundirem para se dispersarem no infinito.

Verdadeiro poeta da cor, sua técnica pessoal permite às cores de interferirem entre si como se fossem de aquarela, o que provoca muitas vezes certos efeitos de transparência.

Impulsiva, sua obra se dirige em direção à meta que fixou. O artista dela não foge, não se interroga, não vive em remorsos ou na insatisfação. Ele pinta como age o vento, desenha como a água que se desenha na superfície dos rios.

Os mistérios e a magia da comunicação existentes entre a natureza e o homem envolvem Ednelson Monteiro, cuja obra reflete o mundo invisível dos sentimentos e a própria interdependência entre a natureza e homem, como, aliás, os representa a antiga religião shintoista.

Na obra ¨Sem encontro¨, doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, o artista preserva uma atmosfera envolvente e transmite uma mensagem que cada espectador poderá interpretar segundo suas próprias reminiscências.

O Artista

Ednelson Monteiro nasceu em São Paulo em 1970. Iniciou seus primeiros passos nas artes em 1979, ganhando, com uma obra em aquarela, o Concurso sobre "O Dia da Àrvore" realizado pela Prefeitura Municipal. Em 1993 passa a pintar com óleo sobre tela e, em 1997, descobriu sua verdadeira afinidade com a arte.

Em 1999, conhece o renomado artista Tao Sigulda, que na Escola de São Petersburgo fez suas primeiras composições abstratas como aluno de Roman Sutta, do grupo de Picasso. Tao Sigulda observa e avalia suas obras, passando-lhe valiosas informações sobre arte abstrata e a arte da vida.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas :Espaço Cultural do Shopping Jardim Sul, São Paulo (1998); Centro Cultural Tao Sigulda, Campo Limpo Paulista, SP (1999); Espaço Cultural Morumbi, São Paulo; Espaço " Rede Café" (2000); Centro Cultural Eucatex, São Paulo (2001); Sala Vip do Diner´s Club, Aeroporto Internacional de São Paulo; Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo; 1ª Mostra Darcy Penteado de Arte sobre o tema "Sexualidade", (2003).

Com o painel "Certas Formas" foi premiado com o 2º lugar no concurso realizado no ano 2000 pelo Espaço Cultural Morumbi. Possui obra no Acervo Artístico da Assembléia Legislativa.

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