Waldeci de Deus pinta com o coração a magia popular de sua terra natal


04/10/2007 10:44

Compartilhar:

Waldeci de Deus<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Waldeci de Deus .jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O Canto do Pilão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Recortada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Ao mesmo tempo que transmite uma mensagem de vida harmoniosa e pacífica ao reevocar jogos infantis, festas folclóricas na natureza amena e pura, Waldeci de Deus é uma figura de relevo na pintura naif brasileira pela sua seriedade pictórica.

Suas composições descrevem, através de cores claras e vivas, o trabalho do cotidiano e as festas de sua terra natal, revelando o espírito popular por intermédio da magia inerente aos verdadeiros naifs.

A artista não pinta para se distrair, mas o faz por uma verdadeira necessidade interior. Ela ama fixar paisagens pitorescas com seus casarios, animadas por uma multidão de personagens. Com uma escrita intensa, no sentido do desenho, confere à suas obras um cuidadoso detalhismo e um charme particular.

Waldeci de Deus se afirma dia a dia, provando que a perseverança vale tanto quanto a inspiração. Sua pintura é sensível e minuciosa, feita visivelmente com muito amor.

A obra O Canto do Pilão, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, espelha bem o sentimento de Saint Exupéry em "O Pequeno Príncipe", quando afirma que "Somente vemos bem com o coração".



A artista



Waldeci de Deus, pseudônimo artístico de Waldeci de Deus Fuhrman, nasceu em Boa Nova, Bahia, em 1952. Transferiu-se para São Paulo em 1967, onde começou a pintar seguindo o caminho de seu irmão Waldomiro de Deus.

Com mais de 30 anos de carreira e mais de 600 quadros pintados, já teve obras expostas na Alemanha, Suíça, França, Itália e Estados Unidos.

Participou de diversas exposições individuais no Sesc, Santos, SP (1970); Grande Hotel da Barra, Salvador, BA (1971); Sesc, São Paulo, SP (1972/1979); Galeria KLM, SP (1974); Galeria Nuclearte, Osasco, SP (1975); Galeria Arumã, Ribeirão Preto, SP; Pintura Primitiva, Jabuticabal, SP (1976); Museu Dimitri Sensaud Lavaud, Osasco, SP (1978/1988); Via Cores, Sesi, São Paulo, SP (2003).

Esteve presente ainda em inúmeras mostras coletivas, como Festival da Batida USIS, São Paulo (1969); Frankfurt, Alemanha; Instituto Brasileiro Americano, Washington, EUA; Universidade de Indiana, EUA (1971); 21º Pittori Naifs Brasiliani, Itália; Birmingham Museum Art, Alabama, EUA (1973); 5º Naifs no Paço Municipal, São Bernardo do Campo, SP (1979); Arte Negra e Raízes, Paço das Artes, São Paulo, SP (1981); Mito e Magia dei Colori, Napoles, Itália (1982); Centro de Arte Primitiva, SP (1992); O Místico na Arte Popular Brasileira, São Paulo, SP (1993); Bienal Brasileira da Arte Sesc, Piracicaba, SP (1994), Naifs do Brasil, Sesc, Piracicaba, SP (1998), entre outros

Suas obras estão incluídas no Dicionário de Artes Plásticas, MEC (1979); Artes Plásticas Brasil, 1989 e 1990, Editora Júlio Louzada (1989, 1990); Bienal Brasileira de Arte Naif Sesc, Piracicaba, São Paulo (1994).

alesp