O deputado Olímpio Gomes (PV) repudia a atitude do governo do Estado em não reconhecer a condição de paralisação de 20% dos serviços prestados pela Polícia Civil. "A atitude é arbitrária e ilegal", destaca o parlamentar, ao questionar a posição do secretário da Segurança Pública, Ronaldo Augusto Bretas Marzagão, ao determinar que a Polícia Militar apresente as ocorrências policiais ao Ministério Público e informar, em coletiva à imprensa, que pretende cortar o ponto dos grevistas. "Essas retaliações são ilegais e arbitrárias. Elas só vão criar um clima de desarmonia entre a Polícia Civil e a Militar. Mas que fique claro que o coração dos policiais militares está com o dos policiais civis", acrescentou o deputado, que esteve presente em ato cívico ocorrido na tarde de sexta-feira, 19/9, embaixo da Ponte Estaiada, no Brooklin, zona sul da cidade. A manifestação em prol da polícia iniciou-se logo após a determinação de vários bloqueios a serem feitos por policiais civis do 96º Distrito Policial do Brooklin, no local, para o combate ao uso de entorpecentes. Escalados para a "Operação Bloqueio" que é de incumbência da Polícia Militar, e não da Civil, os policiais, após a chegada dos representantes das entidades organizadoras da paralisação, se concentraram por duas horas, das 15 às 17h, e manifestaram seu repúdio. Ao som do Hino Nacional, os policiais representantes das entidades da Polícia Civil ratificaram as palavras do deputado: "A determinação do secretário caracteriza assédio moral, pois, pela legislação vigente, as ocorrências policiais devem ser apresentadas ao delegado de polícia de plantão." molimpio@al.sp.gov.br