Antonia Longo alimenta sua fantasia pictórica através de cromatismo exuberante

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
03/06/2008 19:40

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Antonia Longo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Antonia Longo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Primavera<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/A Primavera.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

De uma profunda sensação da cor, Antonia Longo faz derivar o motivo fundamental da pesquisa da forma, onde pode estar contida, de maneira apropriada, a expressão cromática mais próxima do estímulo inicial.

Nesses termos, a liberdade de interpretação poderia tornar-se excessiva, se não houvesse a capacidade de coordenar e reduzir os estímulos cromáticos num esquema harmoniosamente ordenado e desenvolvido na esotérica linguagem dos símbolos.

Parece evidente que uma artista tão instintiva, como Antonia Longo, tenha consciência de que a obra artística é vida, espetáculo, participação extra, improvisação, autocromatismo e imediatismo.

A poesia de seus quadros não tem necessidade de muitas mediações interpretativas, expressa que é de maneira clara ao espectador, participante de um evento que não deriva da realidade, mas dela faz parte e constitui uma das manifestações mais vizinhas às nossas necessidades existenciais.

Em termos estéticos, suas anêmonas, suas orquídeas, suas flores são criadas para recolher nos limites de suas pétalas as magníficas cores que alimentam a sua fantasia pictórica.

Na obra Primavera, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, as flores dessa artista constituem a síntese de uma beleza retratada em meio a um jardim primaveril.



A Artista



Formou-se em desenho industrial pela Fundação Armando Álvares Penteado e em artes pela Faculdade de Artes Plásticas (1977), em São Paulo.

Entre os vários cursos, destacamos: aquarela em seda no Senac com a professora Cezira Carpanezi (1993); pintura e texturização com Janise Zanchetta (1997); pintura a óleo, em porcelana, em faiança, em cerâmica no ateliê Rosa Bergamo (1999); especialização em pintura a óleo, ateliê Rosa Bergamo (2000); composição em pintura e desenho, Casa do Restaurador, com o professor Cirton Genaro; e pintura avançada com o mesmo professor (2002).

Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se, entre elas: VI Mostra de Artes Plásticas Rosa Bergamo, SP; XXIII Mostra de Pintura em Porcelana e Faiança, UBAP, SP (1999); Um Brasil para Todos, Centro Cultural da Marinha de São Paulo (2000); Espaço Cultural da Associação Paulista de Medicina, SP (1999 e 2000); "A Beleza da Mulher", Norma Amaral, SP (2000); "Formas e Cores", Espaço Cultural da Associação Paulista de Medicina; "Cores, Formas e Emoções", Centro Cultural da Marinha, SP; "Celebração à Primavera", Complexo Júlio Prestes, SP (2002).

Recebeu a Grande Medalha de Ouro e a Medalha de Ouro na VI Mostra de Artes Plásticas Rosa Bergamo (1999) e Medalha de Ouro no Encontro das Artes Norma Amaral (2000).

Possui obras em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp