Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Gilda Gil


06/10/2008 17:21

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Stella Gomide entrega sua obra ao superintendente do Patrimônio Cultural, Emanuel von Lauenstein Massarani, ladeado por José Titonele, diretor-executivo do Instituto do Patrimônio Histórico no Estado de SP (IPH) e por Alexandre de Souza Manente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/stella gomide ao centro corte.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Gilda Gil <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Gilda Gil.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Caminho de Paranapiacaba<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2008/Caminho de Paranapiacaba.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Paisagens campestres e florais representadas com sabedoria e equilíbrio



A pintura de Gilda Gil é feita sem complicações intelectuais, conduzidas à exasperada representação da realidade visual. Mesmo no traço preciso, na fusão das cores, a artista imerge no próprio ambiente que pinta com incomum penetração psicológica e expressiva.

A estrutura de suas composições é feita com sabedoria e perfeito equilíbrio, mesmo nas paisagens campestres e imagens florais, nas quais a tradução fiel da realidade comporta necessariamente a busca de uma linha compositiva que leve em conta a complexidade do que é real.

Pinceladas seguras e refinadas, cores nítidas, passagens tonais rigorosas e pictoricamente detalhistas, suas obras transmitem com perfeição o clima envolvente do local retratado. O resultado: um mundo simples e sereno que reevoca com fantasia e nos transmite a medida do temperamento de que Gilda Gil é, certamente, dotada.

Pintora de "velha escola", diriam alguns exacerbados "progressistas", Gilda Gil é uma tradicionalista assumida. Em certo sentido suas paisagens exprimem uma concepção clássica, e mesmo assim renovada, dos lugares e dos elementos. São imagens repletas de musicalidade que nos convidam a procurar, com a artista, um lirismo poético.

A obra "Caminho de Paranapiacaba", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo é uma pintura de inspiração simples, mas profundamente sentida, que nos fala com uma linguagem pacata e clara da simplicidade, da clareza de linguagem que encontra validade em sua arte.



A artista



Gilda Gil nasceu em 1938 na cidade de São Paulo. Formou-se em História na Universidade de São Paulo (USP), em 1962, e realizou curso de pós-graduação em 1968. Cursou Filosofia na Universidade de São Paulo (USP, 1965) e Direito na Universidade Metropolitanas Unidas (UNIFMU, 1983).

Realizou cursos de pintura em porcelana com as professoras Julinha Guedes e Majô Rahmi e pintura em óleo sobre tela com os professores Beto D'Agnolo e Marangoni Júnior.

Participou de várias exposições, destacando-se entre elas: Pintura em Porcelana e Faiança; Esporte Clube Banespa; Clube Atlético Paulistano; 6º Salão de Artes Plásticas de Santo Amaro; Clube Paineiras do Morumbi, entre outros.

Suas obras se encontram em diversos acervos, particulares e oficiais, tais como: Banespa, Banco Real, e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.





Acervo recebe obra "Ibirapuera"



A pintora Stella Gomide entregou, para figurar no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, sua mais recente obra, intitulada "Ibirapuera" e medindo 0,30 X 2,40 m.

Com preferência pelas paisagens que pinta a partir da realidade, suas obras não se limitam à simples representação estática dos conceitos de finito e infinito; põem em evidência a dinâmica dentro das quais evoluem em fases sucessivas na busca de um ponto de encontro.

alesp