O descobrimento do Brasil em 1500 numa releitura de Wagner Takekawa


A história da humanidade tem sido escrita, há milênios, através dos mapas, cuja origem antecede à criação da escrita. Com efeito, foi possível recompor a história da Terra de Santa Cruz por meio dessas cartas, de gravuras, pinturas e tapeçarias de época.
A pesquisa pictórica de Wagner Takekawa se fundamenta na redescoberta de alguns valores fundamentais de nossa história e da iconografia da época da chegada dos portugueses ao Brasil, nos idos de 1500, da época das invasões holandesa, em Pernambuco, e dos franceses, no Rio de Janeiro, com Villegaignon.
Existe na obra desse jovem pintor a redescoberta da cor e da luz de então, numa gama de sonoras determinações vitais. A superfície e o mesmo tecido cromático se abrem a sutis vibrações, que, se de um lado possuem explícita enunciação emotiva, de outro, dobram-se a uma inclinação do tipo racional, como componente da estruturação visual.
Sua concepção artística transforma os valiosos documentos cartográficos, além da sua importância intrínseca, em obra de rara beleza estética, reveladora de extremo bom gosto. O registro do exotismo de nossa natureza, com suas árvores frondosas, araras e papagaios coloridos, paralelamente à entrada de veleiros nas costas brasileiras, faz uma releitura da forma como era divulgado e conhecido o nosso país no Velho Mundo.
A imaginação fértil e a fantasia de detalhes com que Wagner Takekawa elaborou a obra Terrae Papagalli (óleo sobre tela), doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, são um convite aos brasileiros do terceiro milênio a conhecer o que nos foi legado e aquilo que ainda temos a descobrir.
O Artista
Wagner Takekawa nasceu em São Paulo, em 1970. Cursou o 2º grau na Escola Preparatória de Cadetes do Exército em Campinas de 1987 a 1989. Formou-se técnico em Publicidade pelo Colégio Oswaldo Cruz (1990) e bacharel em Direito pela Universidade Estadual Paulista, na cidade de Franca.
Embora desde muito jovem manifestasse inclinações para atividades artísticas, somente a partir de 1997, quando fixou residência em Florianópolis, começou a dedicar-se ao artesanato e à pintura.
Participou de exposições individuais e coletivas no interior de Santa Catarina e de São Paulo, notadamente no Espaço Cultural V Centenário da Assembléia Legislativa (2000) e em Franca (2001).
Possui obras em diversas coleções particulares de São Paulo, Santa Catarina e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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