João Paulo Afinowicz cria esculturas mágicas com um verismo quase lírico

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
28/03/2008 09:54

Compartilhar:

João Paulo Afinowicz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/2363474119_affcdc9f30_o.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra do artista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/Frente.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As obras de João Paulo Afinowicz são tratadas com um verismo quase lírico. Através da terracota, daquele húmus informal e dissociado, o jovem artista cava e molda perscrutando dentro de si, de sua arte, no coração da terra e eis que, como por magia, aparecem e nascem as suas obras.

Do fundo da consciência da condição existencial nasce uma enérgica vontade de existir e por conseqüência, uma vontade de se projetar. João Paulo Afinowicz passa para o observador uma forte energia de vida que a natureza absorve através de dilacerações em sua formação. As formas dramáticas de suas figuras possuem dentro de si uma força de quem alcançou a sua finalidade.

De linha expressionista, suas esculturas transmitem uma poesia enraizada na sincera condição humana e com tal sentimento individual se expande para compreender e exprimir uma situação de angustia e de confiança.

Na obra Os dois Vicentes, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, onde o artista homenageia Vincent van Gogh e Vicente Ferreira Pastinha, o protagonista é o homem em dramático simulacro. O espaço envoltório se torna uma hipótese construtiva das necessidades humanas, liberando o homem das tensões que o perseguem.



O artista

João Paulo Afinowicz, nasceu em 1980, em Guarapuava, Paraná, descendente de pais ucranianios. Autodidata em técnicas como: óleo, aquarela, acrílico, nanquim, carvão e cerâmica. Precocemente aos três anos de idade começou a realizar seus primeiros desenhos, destacando-se nos estudos escolares, sua linha artística.

Após receber os materiais necessários de sua irmã Maria Marta, como presente de aniversário, surge em 1993 sua primeira tela à óleo. Em 2003, manteve contacto com a Escola de Artes Oswaldo Verano, em Anápolis, Goiás, e em 2004 surge a idéia de pintar com terra na cidade de Pirenópolis, resolvendo assim o problema de toxinas das tintas artificiais. Com o auxílio do escultor José Inácio Santeiro, inicia em 2005 os estudos tridimensionais da escultura e técnicas de fusão da cerâmica.

Participou de exposições no Centro de Atendimento ao Turista de Pirenópolis, no Pireneus Resort (2005), no Festival Internacional de Cinema Amador da cidade de Goiás e no Palácio das Esmeraldas em Goiânia (2006).

alesp