Em tons diáfanos, Laila Haddad estabelece um diálogo interior com sua narração poética


A expressão pictórica de Laila Haddad chegou a uma clarificação das instâncias programáticas do pintar, colocando-se frente da realidade em espaços infinitos.
Depois de longos estudos e experiências diversas, a artista alcança um figurativo extremamente poético, onde figuras e ambientes se tornam elementos preferenciais através dos quais ela consegue a realização completa do seu mundo interior.
O corpo feminino é captado com extrema suavidade e um sentido de pudica aproximação. Seus contornos parecem absorvidos pelo tecido cromático refinadamente elaborado.
Dentro de uma atmosfera envolvida por um clima de espera e de preciosismo e criada através de um desenho elaborado unicamente por cores que fogem ao controle do contorno para se diluírem numa tonalidade efêmera, os nus de Laila Haddad se tornam quase irreais.
Sua linha de contorno perde toda a tensão e adquire ritmo e modulação, delineando imagens que assumem uma delicadeza particular. Essas imagens nascem não só da forma, mas da densidade dos planos cromáticos absorvidos gradualmente pela luz.
O mundo de Laila Haddad supera toda a anotação da realidade contemporânea. Trata-se de um mundo baseado na memória, de um longo diálogo interior com uma narração poética e encantada, que, mesmo construída através de impressões pictóricas, revela uma gama de impressões pessoais. Elas criam um mundo intimista e poético, hoje raro de ser encontrado.
Em Sonho, obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a cor assume uma tonalidade diáfana que transmite emoção e sensualidade.
A artista
Laila Haddad, pseudônimo artístico de Laila Haddad Mussa, nasceu em São Paulo em 1945. Formou-se pela Escola Panamericana de Arte e freqüentou os cursos de história da arte com o professor Paulo Ramos Machado e de arte, símbolos e arquétipos com a professora Zilda Seráfico, além dos ateliês dos artistas Francisco Silva Junior (1977-1978), Francisco Rodrigues Coelho (1980-1982) e Ernesto Giovanni Boccara (1983-1984).
Participou das seguintes exposições: 2º Salão de Arte da Vila Militar, Rio de Janeiro, e Salão de Artes Plásticas de São João do Miriti, RJ (1980); Diretório Acadêmico da Liga Universitária de Ibitinga, SP (1982); Espaço Cultural do E.C.Pinheiros, São Paulo, e 5ª Exposição de Artes Plásticas da Ordem Rosacruz, São Paulo (1983); Galeria de Arte do Clube Português, São Paulo (1984); 2º Salão de da Associação Internacional de Artes Plásticas da Unesco, São Paulo (1985); Salão de Arte da União Cultural Brasil Estados Unidos, São Paulo (1986); Espaço Cultural do Instituto de Engenharia, São Paulo, e Esporte Clube Sírio, São Paulo (1988); Arte Itinerante, Ibitinga, Matão, São Carlos, Araraquara e São Paulo; Espaço Cultural do Jóquei Clube, São Paulo; 3º Salão de Artes Plásticas, Instituto de Engenharia, São Paulo (1989); Sociarte, Esporte Clube Monte Líbano, São Paulo; Galeria Alterosa, Belo Horizonte; Agência Nossa Caixa e Salão do Ano no Clube Paulistano, São Paulo.
Pertence à Associação Internacional de Artistas Plásticos da Unesco no Brasil e suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil, Canadá, Alemanha, Japão e México e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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