Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Clodoaldo Martins


30/11/2010 14:15

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Clodoaldo Martins: naturalismo poético próximo da natureza e da vida rural



Sensível à lição realista, mas instintivamente orientado em direção à individualização dos caracteres líricos, Clodoaldo Martins se formou seguindo sua inclinação para o naturalismo poético.

O campo, as colinas, as paisagens, as casas marcam com seu forte cromatismo o panorama, enquanto a profundidade do horizonte espaçoso e transparente constitui para o artista uma fonte de inspiração constante.

Acompanhado de uma aguda interpretação do caráter, o seu humanismo se destaca através de uma rara harmonia, colhendo os traços mais particulares da alma popular.

Com extrema perícia, refinado sentido da cor, intuição dos valores da luminosidade, ele se dedica também com profunda maestria aos interiores das casas rurais.

Com eficaz unidade de estilo, a inspirada concepção pictórica de Clodoaldo Martins lhe permite fundir os valores poéticos mais sensíveis por meio de uma linguagem realista de clara impostação figurativa.

Os empastos tonais exprimem habilmente o valor das coisas vistas sobre planos diferentes, criando um eficiente jogo de contraposições em que são representados os objetos.

Clodoaldo Martins se aproxima da natureza com emoção e permanece no figurativismo da vida rural, aquele que perfuma de pão caipira a autêntica página de sua criatividade.

Na obra "Cozinha Caipira", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista vive a cena com profundo realismo, ao mesmo tempo em que temos a impressão de que é a nossa memória ou nosso inconsciente que evocam o tema.



O artista



Clodoaldo Geovani Martins nasceu em Agulha (SP), em 1985. Sua primeira experiência artística aconteceu quando ainda era criança. Na adolescência, frequentou seu primeiro curso de desenho, com o professor Luiz Dotto, em Catanduva (1999).

Cursou pintura na mesma cidade, com o professor Sergio Amorin, no Sesc (2000). No ano seguinte, continuou cursando pintura, na Casa da Cultura Maestro Nicola de Muzzio (2001), aperfeiçoando estilo e técnica com Celso Bayo, Alexandre Fausto, W. Maguetas, Luiz Cláudio Morgilli e Ronaldo Boner Júnior (2002-2003).

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Casa da Cultura Nicola de Muzzio, Catanduva, SP (2000); Salão de Pintura Acadêmica de Catanduva, SP (2001 e 2003); Exposição do Salão de Arte Plásticas de Rio Claro, SP (2001 e 2005); III Salão de Artes, Associação Limeirense de Educação, Limeira, SP (2001); Colégio Giuseppe Formigoni, Santa Adélia, SP; XLIX Salão Ararense de Artes Plásticas Contemporâneo, SP (2002); XX Salão de Artes Plásticas, Jaú, SP; Exposição no 52º Salão de Belas Artes, Piracicaba, SP; Salão de Artes Plásticas, Matão, SP (2004); Salão de Artes Plásticas Araras, SP (2005 e 2006); 53º Salão de Belas Artes, Piracicaba, SP (2004 e 2006); IV Salão de Pintura Acadêmica e Contemporânea, Pinacoteca Gaffrè & Guinle, Santos, SP; 2º Mostra Cultural, Fernando Prestes, SP; Centro Cultural Banco do Brasil, Taquaritinga, SP; Caixa Econômica Federal e Centro Cultural de Itápolis, SP (2006); e Espaço Cultural V Centenário, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, SP (2007).

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo

alesp