Ibirá: água rica em vanádio previne envelhecimento



Com o fim dos jogos de azar no país em 1946, Ibirá, como outras cidades brasileiras, teve uma queda no número de visitantes. A cidade só manteve o fluxo de turistas graças às suas fontes de águas medicinais e ao seu balneário. Com a recente reforma do Grande Hotel e a construção de um novo balneário a cidade, situada na região de São José do Rio Preto, voltou a figurar no roteiro das principais estâncias hidrominerais do Estado.
A qualidade das águas está associada à presença de vanádio, um mineral raro, em sua composição. Segundo estudos da agência norte-americana Water Quality Criteria, esse elemento atua como moderador das oxidações orgânicas, ou seja, regenera mais rapidamente as células, prevenindo o envelhecimento e auxiliando no controle das doenças metabólicas.
A descoberta do vanádio é atribuída ao sueco Nils Gabriel Sefström, em 1830. Ao descobrir o elemento em um óxido que encontrou em uma mina de ferro, deu-lhe o nome de vanádio em referência a deusa da beleza na mitologia escandinava, Vanadis, devido à sua coloração cinzenta brilhante.
A uma distância de 6 quilômetros do centro de Ibirá fica localizado o Parque das Termas, com lagos onde vivem gansos nativos, em uma ilhota e minipenínsula; bosque de frondosas árvores nativas, abrigando quiosques para piqueniques; trilhas; pista de cooper, construções do início do século, como o Balneário Velho, e a estrutura hidrotermal do atual Balneário Evaristo Mendes Seixas.
A estrutura do balneário oferece os tradicionais banhos de imersão nas águas vanádicas, única com propriedades que proporcionam maior bem-estar ao indivíduo, por contarem com poder cicatrizante, antioxidante, antialérgico e relaxante. Os banhos e a ingestão dessas águas vêm sendo utilizados de forma associada aos tratamentos direcionados às áreas da estética, fisioterapia, massoterapia, acupuntura e a outras técnicas.
Nas termas de Ibirá, além das águas minerais vanádicas, esxistem as alcalinas e bicarbonatadas, entre outras qualidades, distribuídas pelas fontes Ademar de Barros, Carlos Gomes, Jorrante, Sara-Cura e Seixas. Uma fonte-mestra disponibiliza água mineral medicinal da fonte Ademar de Barros ao sistema de banhos, com capacidade para oferecer até 500 banhos por dia.
História
A ação curativa das águas da estância hidromineral de Ibirá já era conhecida desde quando os índios habitavam a região, em época remota. Posteriormente, os fazendeiros que por ali passavam conduzindo seu gado perceberam que, ao ingerir e se banhar com as águas das nascentes existentes, os animais se revigoravam e até se curavam de algumas doenças em seus cascos ou pele.
Foi então que as pessoas começaram a fazer o uso dessas águas minerais para o tratamento de dermatites, tais como a erisipela e a psoríase. À medida que se constatavam os resultados positivos, outras enfermidades eram testadas empiricamente e os relatos foram se acumulando ao longo do tempo.
As qualidades das águas de Ibirá foram sendo disseminadas e, ao final de quase um século, consolidou-se um conjunto de conhecimentos que pode ser comprovado.
Ibirá, além de suas águas, oferece boa hotelaria e gastronomia combinadas com a tranquilidade de uma cidade do interior paulista.
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