Conselho de Ética encerra trabalhos remetendo documentação ao Ministério Público
03/11/2011 21:05
Reunidos nesta quinta-feira, 3/11, os membros do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar votaram o parecer do relator, José Bittencourt (PSD), sobre o processo RGL 6.314/11, que trata do pedido de Carlos Giannazi (PSOL), a respeito de denúncias à imprensa feitas pelo deputado Roque Barbiere (PTB) sobre suposta venda de emendas parlamentares.
Sob a presidência do deputado Helio Nishimoto (PSDB), o relator apresentou o parecer fundamentando sua conclusão no fato de não ter sido oferecida nenhuma denúncia específica apontando supostos envolvidos. O relatório também conclui que não houve indícios de irregularidades na conduta de deputados, e que a competência atribuída ao Conselho de Ética está restrita à apuração de infração ao decoro atribuída a parlamentar em exercício, não havendo elementos para o Conselho aprofundar investigações. O relator fundamentou sua conclusão no artigo 17, § 4º da Resolução 766/94.
O parecer afirma também que diante da ausência de competência do Conselho para convocar autoridades e testemunhas para prestarem depoimentos, o material apurado deve ser encaminhado ao Ministério Público do Estado para que proceda à investigação dos fatos.
Após acalorado debate, com apresentação de voto contrário dos deputados do PT, Luis Claudio Marcolino e Marco Aurélio, o parecer foi aprovado. Votaram com o relator os deputados Campos Machado (PTB), Cauê Macris (PSDB), Alex Manente (PPS), Dilmo dos Santos (PV) e a corregedora do Conselho, deputada Célia Leão (PSDB).
No voto em separado dos deputados petistas, eles consideraram o Conselho amordaçado e as razões apresentadas pelo relator para o envio ao Ministério Público suficientes para que haja uma investigação pelo próprio Parlamento, através de uma CPI, o que colaboraria para a transparência pedida pelo próprio governador. O envio dos documentos ao MP e o encerramento dos trabalhos do Conselho, na opinião do PT, mantém todos os deputados sob suspeição.
Segundo o relator, José Bittencout, "o Conselho tem vigência até 2013, portanto, se de fato surgirem apontamentos concretos de denunciados, nada impedirá a retomada dos trabalhos no Conselho".
Notícias mais lidas
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Deputado pede ao MP prisão de participante de 'A Fazenda' por ameaça e maus tratos contra enteado
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- Seduc pretende substituir professores de educação especial por cuidadores sem formação
- Com aprovação da Alesp, estado de São Paulo pode aderir ao Propag
- Delegada Raquel Gallinati toma posse como deputada na Alesp
- Alesp aprova e estado de São Paulo passa a ter 78 estâncias turísticas
- Projeto que dá direito à merenda escolar a profissionais da educação avança na Alesp
- Mudança de regras no repasse do ICMS para a Educação dos municípios é aprovada na Alesp
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações