Parlamentar constata irregularidades em conjunto habitacional da CDHU


07/04/2006 11:34

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Deputada Maria Lúcia Prandi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PRANDI VISTORIA A.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputada Maria Lúcia Prandi durante vistoria no Conjunto Habitacional Santos G, no Morro da Nova Cintra<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PRANDI VISTORIA B.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Caixas de luz subterrâneas que ficam cheias de água, conduítes de fiação elétrica instalados junto à tubulação de gás, muros de arrimo sem estrutura para suportar o peso do barro e sem sistema de drenagem, caixa d"água com sinais de vazamento, banheiro de apartamento sem ligação hidráulica para a pia e o vaso sanitário, abrigo dos hidrômetros com rachaduras e risco iminente de desabamento. Estes são alguns dos problemas constatados pela deputada Maria Lúcia Prandi (PT) durante vistoria no Conjunto Habitacional Santos G, no Morro da Nova Cintra.

Diante do quadro encontrado, a parlamentar decidiu solicitar uma audiência em caráter de emergência ao gerente regional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), José Marcelo Ferreira Marques. O conjunto foi construído pela empresa e entregue em novembro do ano passado.

Durante a vistoria, Maria Lúcia recebeu uma lista elaborada pelas famílias residentes no local com 29 pontos a serem sanados pela CDHU. Juntamente com a relação, a deputada obteve uma cópia do manual do proprietário, entregue pela estatal a cada mutuário.

Outra questão que compromete a segurança do conjunto é o muro no fundo do empreendimento, que serve também para contenção de uma pequena encosta. Apesar de extensa, a parede não tem vigas de sustentação e tampouco um sistema para permitir o escoamento da água que se acumula na encosta nos dias de chuva. Bem próximo dele está o reservatório de água que abastece todo o conjunto.

"Quando mostraram imagens do apartamento que nos seria entregue, apareciam inclusive as barras junto ao vaso sanitário, o que não existe", afirma o morador Wilson Ferreira, que tem dois filhos cadeirantes. Para a deputada Prandi, este é mais um exemplo do desrespeito da CDHU para com a população.

Além de cobrar os reparos da CDHU, a deputada Maria Lúcia Prandi também vai encaminhar outras reivindicações dos 160 moradores do conjunto em relação a outros órgãos públicos e concessionárias de serviços. Uma das solicitações foi repassada à Telefonica, visando a instalação de telefones públicos na área comum. Outras duas serão levadas à Prefeitura de Santos: a instalação de sinalização na saída do conjunto e um ponto de ônibus.

mlprandi@al.sp.gov.br

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