Através de efeitos de transparência, Ednelson Monteiro reflete o mundo invisível dos sentimentos

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
21/10/2005 16:15

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Ednelson Monteiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Ednelson Monteiro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sem encontro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Sem encontro Ednelson Monteiro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os mistérios e a magia da comunicação existente entre a natureza e o homem envolvem Ednelson Monteiro, cuja obra reflete o mundo invisível dos sentimentos e a própria interdependência entre a natureza e o homem, como, aliás, os representa a antiga religião shintoísta.

Impulsiva, sua obra se dirige em direção à meta que fixou. O artista não foge, não se interroga, não vive em remorsos ou na insatisfação. Ele pinta como age o vento, desenha como a água que flui na superfície dos rios.

Verdadeiro poeta da cor, sua técnica pessoal permite às cores interferirem entre si como se fossem aquarela, provocando muitas vezes certos efeitos de transparência.

Ednelson Monteiro exprime, através de sua pintura, uma sensibilidade que se revela através da relação especial que possui com a cor. Ela exerce um papel primordial ao mesmo tempo moderno e vigoroso. Utilizando-a prazerosamente e em profusão, trabalha sobre temas sóbrios e sobre outros, onde as cores explodem e se entrechocam antes de se fundirem para se dispersarem no infinito.

Na obra ¨Sem encontro¨, doada ao Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista preserva uma atmosfera envolvente e transmite uma mensagem que cada espectador poderá interpretar segundo suas próprias reminiscências.

O Artista

Ednelson Monteiro nasceu em São Paulo em 1970. Iniciou seus primeiros passos nas artes em 1979, ganhando, com uma obra em aquarela, o Concurso sobre "O Dia da Árvore" realizado pela Prefeitura Municipal. Em 1993 passou a pintar com óleo sobre tela e, em 1997, descobriu sua verdadeira afinidade com a arte.

Em 1999, conheceu o renomado artista Tao Sigulda, que na Escola de São Petersburgo fez suas primeiras composições abstratas como aluno de Roman Sutta, do grupo de Picasso. Na ocasião, Tao Sigulda observou e avaliou suas obras, passando-lhe valiosas informações sobre arte abstrata e a arte da vida.

Participou de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas:Espaço Cultural do Shopping Jardim Sul, São Paulo (1998); Centro Cultural Tao Sigulda, Campo Limpo Paulista, SP (1999); Espaço Cultural Morumbi, São Paulo; Espaço " Rede Café" (2000); Centro Cultural Eucatex, São Paulo (2001); Sala Vip do Diner"s Club, Aeroporto Internacional de São Paulo; Museu Brasileiro da Escultura, São Paulo; 1ª Mostra Darcy Penteado de Arte sobre o tema "Sexualidade", (2003).

Com o painel "Certas Formas" foi premiado com o 2º lugar no concurso realizado no ano 2000 pelo Espaço Cultural Morumbi. Possui obras em várias coleções particulares e no Acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp