Santos reúne condições para receber faculdade de Oceanografia
27/11/2001 14:43
DA ASSESSORIA
A deputada Mariângela Duarte (PT), ao tomar conhecimento de que a Universidade de São Paulo (USP) está implantando curso de graduação em Oceanografia, através do Instituto Oceanográfico, lançou apelo ao governador do Estado, Geraldo Alckmin.
A solicitação da deputada, através de ofício enviado no último dia 23, lembra que um curso de Oceanografia depende dos recursos de cidades litorâneas e portuárias, características particularmente encontradas na cidade de Santos, onde já funciona o Instituto de Pesca e está instalado o Museu de Pesca, em área com dimensões privilegiadas, podendo perfeitamente receber o curso de Oceanografia.
A implantação do curso contempla uma série de outros projetos e medidas importantes, como a construção de um novo navio, em substituição ao navio Professor Wladimir Besnard, que contará com a participação de três unidades da USP: o próprio Instituto Oceanográfico, o Departamento de Engenharia Naval da Poli e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, além de estar sendo viabilizado um convênio com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para que seja definida uma área fixa no cais para o navio e espaço em um dos armazéns do porto de Santos para deixar o material pesado que costuma ir a bordo.
Estão previstas, ainda, mudanças na infra-estrutura do instituto para receber novos alunos. Também as bases de Cananéia e Ubatuba estão sendo preparadas com novas salas e laboratórios para as aulas práticas.
Mariângela está, há quase sete anos, na defesa da instalação de uma universidade pública para a Baixada Santista, tendo aprovado, recentemente, o Projeto de Lei 169/95, de sua autoria, que prevê a criação da Universidade Estadual da Baixada Santista e Litoral, pois a mais antiga região do Estado e do país, a do Litoral, não tem sequer um campus de universidade estadual ou federal.
"Uma população fixa considerável, de 1.400.000 habitantes, foi relegada ao esquecimento e ao abandono pelos sucessivos governos, privando toda a comunidade litorânea de centros produtores do conhecimento e do saber, de pesquisa e de extensão", reclama Mariângela, acrescentando que "embora contribuamos com 27% da balança comercial brasileira, só através do porto de Santos, o maior da América Latina, além do porto de São Sebastião e do Pólo Petroquímico de Cubatão e da história que o Litoral soube ensinar ao Estado e ao país, não se conhece caso semelhante, no Estado de São Paulo. Talvez seja por isso que a Baixada Santista e o Litoral estejam mergulhados no ostracismo econômico, com índices avassaladores de desemprego e de violência, liderando o ranking do Estado".
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