Televisão digital permite maior interatividade


07/05/2008 19:40

Compartilhar:

Carlos Alberto Wanderlei e Célia Leão <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/COM CULT CIE TEC DrCarlosAlbertoWanderlei_ CELIA MAC 02.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reunião da Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2008/COM CULT CIE TEC GERAL MAC 03.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A possibilidade de maior interação social, através da Televisão digital, foi tema de seminário ocorrido nesta quarta-feira, 7/5, na Comissão de Cultura, Ciência e Tecnologia, presidida pela deputada Célia Leão (PSDB).

O diretor do banco Hoje, Carlos Alberto Wanderlei, ressalta que a TV analógica está presente em cerca de 90% dos lares brasileiros e que o objetivo da digital é superar esta margem.

Para a presidente da comissão, a TV digital revoluciona o planeta, com muitas informações e maior agilidade.

Experimentos na Universidade de São Paulo possibilitam avanços nas áreas de educação, saúde, compras e negócios. "Para as escolas, o projeto prevê implantação da TV digital em laptops de baixo custo para disponibilizar 13 multiprogramas por canal, que podem ser jogos educativos, apostilas, biblioteca etc. Para a saúde, a Telemedicina em TV digital tem o portal do câncer infantil e também disponibiliza prontuário médico e tratamento digital, entre outros", explica o professor da USP Marcelo Zuffo.

Além de garantir melhor imagem e som, a função da TV digital assemelha-se a de um computador. "Dá para fazer compras, acessar dados bancários e realizar negócios", frisa o diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, Sidney Longo. A tecnologia é vigente em países da Europa e até o momento dez emissoras brasileiras manifestaram interesse em se adequar aos avanços tecnológicos. Resta esperar que os recursos cheguem até a população, pois, conforme Zuffo, cada etapa leva tempo para ser implantada e, por ser novidade, essas tecnologias têm alto custo.

alesp