Da assessoria do deputado Orlando MorandoApós solicitação do deputado Orlando Morando (PL), o presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, recebeu na segunda-feira, 6/6; representantes da cadeia produtiva do trigo, produtores agrícolas, panificadores, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), representante da Fiesp e de sindicatos dos trabalhadores. Eles solicitaram ao presidente maior agilidade e empenho na tramitação do projeto de lei 318/2005, encaminhado pelo governador Geraldo Alckmin à Assembléia.O projeto dispõe sobre a isenção de ICMS do trigo em grãos, pão francês, biscoitos sem recheios, macarrão e farinha de trigo.O presidente da Assembléia disse que encaminhará para a discussão dos deputados e se não houver consenso, encaminharemos para o plenário decidir. Se existir unanimidade, a matéria pode ser votada até o fim do mês.Segundo Morando, que será o relator da matéria, o projeto é de grande importância a toda cadeia produtiva. "Os benefícios gerados irão atingir consumidor, trabalhadores e empresários. Com a redução, pequenas e médias empresas poderão crescer e gerar empregos. O consumidor poderá enriquecer seu cardápio alimentar, tornando-o mais nutritivo", completa.Para o presidente da Apas, Sussumo Honda, a grande importância da matéria é a possibilidade da melhoria na qualidade nutricional do consumidor, em que a farinha de trigo constitui fonte importante de carboidratos e proteínas."O projeto de lei tem a bênção de gregos e troianos, e seus efeitos são positivos tanto do ponto de vista do consumidor quanto do emprego", disse Frederico Maia, presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitarias de São Paulo.Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo, Luiz Martins, o Estado de São Paulo produziu na última safra cerca de 150 mil toneladas de trigo e com a isenção do ICMS o Estado poderá produzir oito vezes mais, superando a marca de 1 milhão por ano. "A isenção fará com que os compradores de trigo procurem mais os produtores de São Paulo, pois hoje o Estado compra de outros locais. Devemos gerar riquezas e benefícios ao nosso Estado", completa.e-mail: omorando@al.sp.gov.br