Duas providências reclamadas pela população do Oeste paulista são encampadas há tempo pelo deputado Ed Thomas (PSB). A primeira refere-se ao tratamento dado ao cultivo de cítricos. Desde que a doença foi detectada, há mais de 50 anos, uma legislação restritiva ao plantio previa a erradicação de todos os pés, sadios ou não, em determinada área. Inaugurava-se, assim, uma era classificada pelos citricultores locais como de terror e truculência, pois os agentes da Fundecitrus eliminavam todas as plantas.

Para os citricultores da região, essas práticas, discricionárias, são um desserviço ao desenvolvimento regional. "Desde o tempo de vereador, tenho combatido essa proibição descabida, que não atende aos interesses locais, mas talvez só aos estranhos", afirmou Ed Thomas.

O secretário João Sampaio anunciou que a Comissão de Citricultura de sua pasta está estudando a questão e que espera dar uma resposta à reivindicação da região de Presidente Prudente, também formulada pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), presidida por Braz Albertini, e por outras organizações de produtores rurais.

A segunda questão refere-se ao setor sucroalcooleiro. O parlamentar destaca sua grande expansão e ao futuro do álcool na matriz energética mundial, que levará o Brasil a uma posição de destaque na produção do álcool automotivo. Todavia, há problemas a resolver, e um deles é o escoamento da produção, aponta Thomas. O deputado referiu-se à necessidade de implantar um alcoolduto na região, que foi uma promessa de campanha do governador Serra.

"Tenho certeza de que Serra, com a sua visão de economista, haverá de liderar o movimento para a construção do alcoolduto, que tornará efetiva e importante a participação do Oeste paulista no setor energético", completou o deputado.