Marie Satake transmite sentimentos expressivos através de atmosferas essenciais e envolventes

Acervo Artístico - Emanuel von Lauenstein Massarani
03/01/2005 14:00

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 Marie Satake<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/MARIE Satake.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra Alhambra<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/MARIE Satake Alhambra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Do instinto de Marie Satake nasce a exigência de cores quentes, fortes e decisivas, que não conhecem dúvidas nem meios tons, tudo entendido e dirigido no sentido de criar certas atmosferas típicas, através de um pastel nervoso que responde a solicitações de natureza interior.

O elemento positivo de sua pesquisa é constituído por uma tendência ao essencial o que leva o pintor a não ter qualquer dúvida ou incerteza. Procedendo através de rápidas sínteses Marie Satake alcança na medida dos planos tonais e na harmonia plástica, formas que correspondem a um autentico sentimento expressivo. Domínio técnico, equilibrada distribuição das massas sobre a superfície e uma invejável paleta cromática, são elementos indicativos de forte personalidade artística.

Sua imagem se torna quase ofuscada e deixa filtrar a luz que unifica os corpos e os rende mais uma vez natureza, numa solitária, às vezes, desesperada dialética de existência e de ser, de percepção e de forma. Tudo é revelado como atitude e visão das coisas, como tensão da descoberta movendo além da imaginação, uma perspectiva de solidão.

Em "Alhambra", pintura a pastel doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, Marie Satake transmite a sensação que sua verdade de pintora não tem outra consistência que na sua emoção ou visão, nesse seu participar e condensar sobre si, os nós e as tramas de um mistério cuja certeza está na própria sensibilidade e na própria imaginação.



A Artista

Marie Satake nasceu em São Paulo em 1954, ano que se comemorava o IV Centenário de São Paulo.

Formou-se em hematologia e hemoterapia na Faculdade de Medicina e realizou seu mestrado em analises clinicas na Faculdade de Medicina e Bioquímica da Universidade de São Paulo.

Paralelamente a suas atividades medicas como chefe técnico do serviço de hematologia do Hospital do Servidor Público Estadual, preceptora de residência médica e internato daquele serviço e médica auditora do GEAP, dedica-se à atividades artísticas.

Há alguns anos segue cursos de pintura a pastel e a óleo sobre tela no atelier do consagrado artista Mauricio Takiguthi.

Participou entre outras mostras do 17° Salão de Artes da Associação Comercial de São Paulo - regional de Pinheiros, (2004) onde teve obra classificada e recente mostra na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

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