A Frente Parlamentar de Solidariedade a Cuba promoveu nesta terça-feira, 19/5, ato solene em homenagem ao Ballet Nacional de Cuba e a sua fundadora, Alicia Alonso. A bailarina estava acompanhada por seu esposo, Pedro Simon, diretor do Museu de Dança de Cuba e da Revista de Dança, além dos componentes do corpo de dança em turnê no Brasil. Estavam presentes também na cerimônia Carlos Trejo, cônsul de Cuba; Sérgio Mambertti, presidente da Funarte, representando o Ministério da Cultura; João Manoel da Costa Neto, representando a Secretaria Estadual da Cultura; Maria Pia Finocchio, presidente do SindDança, Marília de Lima, presidente da Cooperativa Cultural Brasileira, Salvador Fernandez, diretor técnico do balé e presidente da Associação Civil Cidadania Brasil (ACCB). Também do balé cubano, compuseram a mesa dos trabalhos Maria Elena Llorente, primeira bailarina e mestre de balé e Martha Espinosa, gerente. Na abertura dos trabalhos, o deputado Raul Marcelo (PSOL), um dos coordenadores da frente, expressou sua satisfação em receber o balé e destacou o papel de Alicia Alonso, não só cultural como também na promoção da revolução cubana. Vicente Cândido (PT), também coordenador da frente, lembrou a realização, no último dia 29/4, de ato em defesa de Cuba, que ainda sofre com bloqueio econômico, mas que dá à sua juventude uma grande formação cultural e esportiva. Falando em nome da bancada do PT, o deputado Adriano Diogo saudou o povo cubano e afirmou que "não há revolução sem arte e não há arte que não seja revolucionária". Max Altman, do comitê brasileiro pela libertação dos cinco cubanos presos nos Estados Unidos, elogiou a excelência artística do Ballet Nacional de Cuba e divulgou sua causa. "Os bailarinos são legítimos embaixadores de um povo guerreiro, o cubano", disse o cônsul Carlos Trejo, ao agradecer a realização da homenagem. Ele ainda lembrou que hoje se completam 114 anos da morte do libertador José Martí, mártir da independência de Cuba. Após a entrega de lembranças, Alicia Alonso agradeceu a homenagem em nome do povo cubano, e disse que os bailarinos presentes "são filhos da revolução, pois se não fosse por ela o Ballet não seria o que é". A revolução, disse, lhes deu a facilidade de ter professores e depois de existirem como artistas. Também prestigiaram o ato solene os deputados Marcos Martins, José Cândido, Simão Pedro, Fausto Figueira e Beth Sahão, todos do PT, e diversas personalidades ligadas à dança, além de alunos de escolas de balé.