Problemas em universidades são discutidos pela Comissão de Educação


18/02/2009 20:55

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Simão Pedro, presidente da comissão  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2009/COMEDUCASIMAOPEDROmmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Em reunião realizada nesta quarta-feira, 18/2, a Comissão de Educação, presidida pelo deputado Simão Pedro (PT), recebeu representantes das universidades Santo Amaro (Unisa), em que os alunos estão em greve e Ibirapuera (Unib), que enfrenta problemas com falta de pagamento de salários a professores.

Diego Garcia, aluno do 5º ano de medicina da Unisa, explicou os motivos de os alunos estarem em greve. O movimento foi deliberado após a demissão de mais de 60 professores da universidade, segundo ele, doutores renomados, inclusive, internacionalmente. As novas contratações, disse Diego, "não se sustentam em qualidade nem em quantidade". O aluno pediu o apoio dos membros da comissão ao movimento grevista e anunciou a realização de uma audiência pública no campus da universidade, na quinta-feira, 19/2, às 13h, para discussão do problema. A comissão indicou o deputado Carlos Giannazi (PSOL) para acompanhar a audiência como seu representante oficial.

Ailton Fernandes, diretor jurídico do Sindicato dos Professores de São Paulo, falou sobre a situação dos professores da Unib. De acordo com seu relato, desde o final de 2008, a categoria não recebe salários.

De acordo com Fernandes, a falta de respeito com os professores, "diante de promessas irreais dos mantenedores é lamentável. Não existe crise do ensino superior, mas crise gerada por uma gestão incompetente. As manifestações irão continuar", alertou.

Os membros da comissão decidiram oficiar ambas as universidades solicitando que elas se manifestem sobre os fatos denunciados.

A comissão ainda aprovou por unanimidade o requerimento do deputado Carlos Giannazi no sentido de que aquele órgão técnico apresente indicação à Secretaria Estadual da Educação, com o objetivo de impedir o fim do turno das 11h às 15h nas escolas estaduais, conhecido como "turno da fome".

alesp