Parlamentares participam do anúncio da nova política salarial para a Educação


11/05/2011 19:21

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 <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/AnuncioSalarialROB1333.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2011/PALACIOALCKMIN.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O governador Geraldo Alckmin anunciou, nesta quarta-feira, 11/5, a proposta de política salarial para a educação, que será submetida à Assembleia Legislativa por meio de projeto de lei complementar (PLC).

As alterações nos vencimentos dos 374 mil profissionais da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, devem começar em julho, com índices médios de 13,8% em relação ao salário-base. Até 2014 ganhos deverão somar 42,2%. Além disso, serão criados 10 mil cargos para a área de organização escolar.

Participaram do evento, realizado no Palácio dos Bandeirantes, os deputados do PSDB Samuel Moreira (líder do Governo), Carlão Pignatari, Pedro Tobias, Roberto Massafera, Roberto Engler e o petista Simão Pedro. Além do secretário Herman Voorwald, da Educação, estiveram presentes Julio Semeghini, da Gestão Pública, e Sidney Beraldo, secretário-chefe da Casa Civil.



Atraindo talentos



O objetivo do governo, com o envio à Assembleia do PLC, que deverá ocorrer nas próximas horas, é assegurar condições não só para a permanência em salas de aula dos profissionais da rede estadual, mas também para tornar o magistério uma carreira capaz de atrair os jovens que tenham vocação para o ensino.

"Com esta iniciativa, o governador Geraldo Alckmin proporcionará à rede estadual de ensino melhores condições para combater um dos maiores obstáculos para a melhoria do aprendizado dos alunos, que é a rotatividade dos professores", destacou o secretário de Educação, Herman Voorwald.

Na tarde desta quarta-feira, diversos deputados se manifestaram em Plenário sobre a iniciativa do governo. Roberto Engler, que foi professor da rede estadual de ensino durante décadas, manifestou sua absoluta concordância com a proposta do governador Geraldo Alckmin. "Vejo essa notícia como um sinal de valorização do magistério paulista, focando os investimentos nas pessoas que fazem a educação de nosso Estado", disse Engler (leia outros depoimentos de parlamentares em Plenário na página 4).



Aumentos anuais



O Projeto de Lei Complementar prevê, para o professor de educação básica em início de carreira, com jornada de trabalho de 40 horas semanais, salário-base elevado de R$ 1.665,05 para R$ 1.894,12 já a partir de julho. Para 2012, o aumento previsto é de 10,2%, elevando o total de vencimentos para R$ 2.088,27. Em 2013, a remuneração inicial será de R$ 2.213,56, e em 2014, de R$ 2.368,51.



Foto - Imprensa Palácio dos Bandeirantes

alesp