PT promove seminário para avaliar governo Serra


13/04/2007 13:37

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Deputado Mário Reali <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Dep Mario Reali0004.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Seminário "100 Dias de Governo Serra"<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PT MESA MAU_0016.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Frateschi, presidente estadual do PT<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PT Paulo Frateschi0013MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PT GERAL_0037MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Simão Pedro, líder da bancada petista<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PT Simao Pedro0011MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Fiorillo, presidente do diretório paulistano do PT<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PT ver Paulo Fiorino0004MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A aliança de oposições e movimentos sociais é fundamental para apontar contradições e as alternativas às políticas adotadas na gestão do PSDB no governo estadual. Essa avaliação foi consenso entre parlamentares e dirigentes petistas na abertura do seminário "100 Dias de Governo Serra", realizado nesta quinta-feira, 12/4, na Assembléia Legislativa. O evento foi organizado pelo diretório estadual do PT e pela bancada do partido no Parlamento paulista.

Avaliando o governo de José Serra, o deputado Simão Pedro, líder da bancada petista, lembrou que "não queremos apenas marcar posição, mas apresentar soluções". Ele afirmou que na área da educação, por exemplo, "o governador fala em colocar um segundo professor nas salas de aula, mas para pagar seus salários corta verbas do programa Família na Escola".

Paulo Fiorillo, presidente do diretório paulistano do PT, criticou o que considerou uso excessivo de decretos na administração tucana e as negociações pontuais com a Câmara Municipal, no período em que Serra foi prefeito de São Paulo. "Ele destratou o Parlamento", afirmou.

Para o presidente estadual do PT, Paulo Frateschi, o PSDB "não tem como administrar, no governo do Estado, a crise que ele mesmo criou ao longo de 12 anos e a herança pesada deixada pelo governo de Geraldo Alckmin". Também presente ao evento, o ex-deputado Nivaldo Santana (PCdoB) disse acreditar que "a disputa cada vez mais aguda entre serristas e alckmistas vai abrir espaço para a oposição".

PAC

Na segunda parte do evento, o deputado Mário Reali e o economista Eduardo Fagnani, da Unicamp, discutiram aspectos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado pelo governo federal em janeiro passado.

Reali lembrou que o uso de recursos federais, com a inclusão de projetos estaduais no PAC, é uma das alternativas financeiras para os possíveis investimentos do governo Serra. Outra, segundo ele, seria "o bloqueio dos investimentos e a redução dos gastos de custeio, para acumular recursos no caixa do Tesouro estadual". Esses recursos, segundo Reali, poderão ser empregados em projetos de maior visibilidade, de acordo com um "cronograma eleitoral".

Para Fagnani, o PAC mudou a direção da discussão sobre os rumos do país, "e isso não é pouca coisa". Itens como a redução de despesas correntes, aumento do superávit primário e reforma radical da Previdência Social, que, segundo ele, estavam na agenda do candidato à presidência Geraldo Alckmin, deram lugar à recondução do Estado como coordenador do desenvolvimento econômico e social.

"Após 26 anos de estagnação econômica, o desenvolvimento com distribuição de renda volta a estar no centro da agenda do país. Isso é importantíssimo", avaliou. Fagnani acredita, porém, que será necessário criar condições para que o Estado exerça esse papel de fomentador do crescimento. "Destruído ao longo de 15 anos de neoliberalismo, o Estado tem que ser refundado", observou.

alesp