Moradores, comerciantes e trabalhadores de Moema (zona sul da capital) participaram, no dia 22/5, de uma manifestação pelas ruas do bairro em protesto contra a proibição, imposta pelo governo Kassab desde o início deste mês, de estacionar veículos nas vias públicas da região. O ato foi marcado pela indignação das pessoas que vivem e trabalham na área e despertou outros moradores e comerciantes para a luta. A iniciativa da prefeitura causou aumento da insegurança, queda do faturamento do comércio e a consequente demissão de trabalhadores, dificuldades de se receber visitas de parentes e amigos e até de se planejar uma simples mudança que necessite de carreto. O deputado Carlos Giannazi (PSOL), um dos organizadores do protesto, já acionou o Ministério Público Estadual e pediu a presença do secretário municipal de Transportes e também presidente da CET, Alexandre de Moraes, para prestar esclarecimentos à Assembleia Legislativa. O parlamentar argumenta que essa medida foi um abuso do Poder Público, que tem que ser revertida imediatamente sob pena de transformar o bairro de Moema em uma zona fantasma. Além de todos estes transtornos, disse Giannazi, "esse ato da CET privatiza as ruas e enriquece os donos de estacionamentos, que já praticamente dobraram seus preços". carlosgiannazi@uol.com.br