Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Juliana Limeira


07/12/2010 14:00

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Crepúsculo no Planalto Central<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/MUESEUJulianaLimeiracrepusculonoplanaltocentral.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Juliana Limeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/12-2010/MUSEUJulianaLimeira.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As figuras e as paisagens de Juliana Limeira adquirem vitalidade e candor dignos de nota



A expressiva pesquisa artística de Juliana Limeira se articula ao longo de um itinerário sequencial do ser à paisagem e vice-versa. Trata-se de uma viagem sentimental na descoberta do "personagem" real que age no âmago dos locais fixados pela artista e que se concretiza numa série de alusões gráfico luminísticas, num clima de magias, de surpresas e de melancolias, de encantos e de expectativas.



Exatamente nesta sequência ininterrupta de imagens e de mutáveis estados de alma, as figuras e as paisagens dessa pintora adquirem, de variação em variação, uma vitalidade e um "candor" dignos de nota, que rendem consequentemente sempre mais perceptível e acreditável, os vestígios de uma genuína presença humana em suas paisagens.



No arco mágico de uma construção sugerida pela própria natureza, Juliana Limeira intervem com a fantasia criativa e sobre o itinerário de uma matriz cultural que canta a alma através da forma e da cor, constrói rimas pictóricas capazes de transmitir ao observador, na sua integralidade, a harmonia e a poesia da natureza.



Se é verdade que na arte existe o alfabeto infinito, Juliana Limeira nele encontrou um próprio grupo de letras que não compartilha com ninguém e que, coerentemente, recusa a "repetitio principi".



A exemplo da obra "Crepúsculo no Planalto Central", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, suas paisagens são ricas de atmosfera e de cromatismo, a pintora transfere sobre a tela a sua criatividade e seu amor pela natureza, a sua grande sensibilidade pelo ambiente que Deus criou para o ser humano.



A artista



Juliana Limeira nasceu em Brasília em 1978. Desde pequena já demonstrava o seu interesse pelas artes plásticas e pelo teatro. Aos 13 anos participou de um curso de desenho e aos 15 anos ganhou o primeiro lugar em um concurso com viagem-prêmio para os Estados Unidos. A partir desta idade costumava viajar para visitar exposições e museus no Rio de Janeiro e São Paulo.

Em 2002, formou-se em artes plásticas pela Universidade de Brasília e paralelamente à suas atividades ministra aulas de desenho e pintura na Capital Federal.

Seu trabalho nas artes visuais são desenhos e pinturas a óleo, paisagens naturais e urbanas, figuras humanas e cenas da vida que expressam a beleza. Interessada pela filosofia, procura investigar o sentido e o mistério da vida através das artes, inspirando-se nas artes figurativas e realistas de vários períodos, especialmente o clássico, o renascentista, o neoclássico e o impressionista.

Nos últimos dois anos, vem aperfeiçoando o seu trabalho através de cursos nos Estados Unidos com conhecidos artistas de arte figurativa da atualidade, como Daniel Gerhartz, Jeremy Lipking, Scott Burdick, Quang Ho, Joseph McGurl, Scott Christensen, Frank Serrano, Mary Whyte, David Leffel, Nancy Guzik, Morgan Westling, entre outros.

A artista tem participado de diversos Salões de Arte e mostras em Galerias nos Estados Unidos e no Brasil. Possui obras em diversas coleções particulares nos Estados Unidos, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp